Cidadezinha do interior
Em uma cidadezinha do interior, onde os usos e costumes estão
um pouco deteriorados o padre não agüentava mais as confissões, onde
o tema permanente era o adultério. Então num domingo ele resolveu
fazer um sermão mais pesado e disse a seus fiéis:
- A partir de hoje não quero mais ouvir falar de adultério nas
confissões. É muito simples: se alguém, ao se confessar, disser que
praticou adultério, eu peço minha transferência imediata para outra
paróquia.
Todos gostavam muito do padre e não queriam que ele fosse embora. Então
combinaram que se alguém tivesse que confessar adultério, usaria um código
para este pecado. Estabeleceram que a pessoa diria que tropeçou, caiu no chão e
praguejou.
Uma semana depois o padre cruzou com o prefeito da cidade na praça e disse pra ele:
- Bom dia, Senhor prefeito. Foi bom encontrá-lo. O senhor não quer
mandar dar uma olhada nas calçadas e nas ruas? Está todo mundo dizendo
que está tropeçando nos buracos e caindo.
O prefeito não pode evitar e caiu na gargalhada, ao ouvir a observação
inocente do padre. Mas este o interrompeu de imediato:
- O senhor não deveria estar rindo deste jeito. Só esta semana, sua
esposa tropeçou e caiu três vezes!
Computador que não se engana
Um homem estava sentido uma forte dor no braço direito e resolveu ir ao médico.
Chegando lá, o médico anunciou:
- Estou fazendo uso de uma técnica revolucionária utilizando um computador de última geração que dá o diagnóstico de qualquer doença pelo exame de urina que é colocado em um dispositivo da máquina.
O paciente olhou para o médico rindo e disse:
- O Senhor me desculpe Doutor, mas eu sou analista de sistemas e nunca ouvi falar nesta nova máquina, mas para todos os efeitos vamos fazer o exame.
O paciente entrou para o banheiro do consultório, e trouxe um vidrinho com a amostra da urina. O médico calmamente colocou uma pequena porção na máquina e em 30 segundos saiu uma fita da impressora com o resultado, que o médico leu em alta voz:
- João da Silva, analista de sistemas com artrite no braço direito.
O paciente espantado disse:
- Mas eu nem lhe disse o meu nome... Não é possível... Não estou acreditando neste exame. Gostaria de repetir com uma nova amostra.
O paciente colheu a amostra novamente, passou para o médico que colocou no computador e este deu novamente o resultado.
"João da Silva, analista de sistemas com artrite no braço direito".
O paciente virou para o médico e disse:
- Doutor, o Senhor não me leve a mal, mas eu gostaria de fazer o exame novamente, mas trazer a urina coletada após o jejum.
O médico concordou e combinou encontrá-lo no dia seguinte, naquele mesmo horário.
Chegando em casa, o paciente pegou o pote de urina, pediu a esposa para colocar um pouquinho da dela, pediu também à filha, pegou um pouquinho do óleo do motor do carro, bateu uma punheta e misturou tudo.
Foi então para o consultório do médico rindo e pensando:
“Agora eu quero ver se este computador funciona mesmo”.
Ao chegar lá o médico pegou a amostra, colocou na máquina e o resultado demorou um pouquinho mais para sair. Cerca de 45 segundos.
O médico então leu calmamente:
- João da Silva, 34 anos, analista de sistemas, Corno, filha grávida de 3 meses, o carro vai pifar e da próxima vez que bater punheta, bata com o braço esquerdo, porque o direito está com artrite.
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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
dacunha10@hotmail.com |