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Poesias-->Os seios* -- 04/02/2017 - 23:18 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os seios*





Nunca te vejo o peito arfar de enleio,

Quando de amor, ou de prazer te ebrias,

Que não ouço lá dentro as fugidias

Aves, baixo alternando algum gorjeio...





Aves são, e são duas aves, creio,

Que em ti mesma nasceram, e em ti crias,

Ao arrulhar de castas melodias,

No aroma quente e ebúrneo do teu seio;





Têm de uns astros irmãos o movimento,

Ou de dois lírios, que balouça o vento,

O giro doce, o lânguido vaivém.





Oh! quem me dera ver no próprio ninho

Se brancas são, como o mais branco arminho,

Ou se asas, como as outras pombas, têm...





(Luís Delfino)





* Citado por Napoleão Valadares (Jornal da ANE, nº 75, dez/2016, "Soneto do mês", jan/2017, p. 2).











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