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Infantil-->Fáb. selec. de La Fontaine (XIII) O pombo e a formiga -- 23/11/2003 - 00:21 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Em um dia de muito calor, um sedento pombo voou até um pequeno e choroso riacho. Ansioso, arrulhou, inclinou sua cabeça e mergulhou o bico na clara água. Apressadamente, começou a matar sua sede com aquela fresca bebida. Porém, de repente, pausou. Ele viu como uma formiga debatia-se na água com suas minúsculas perninhas e esforçava-se, desesperadamente, para chegar à margem.
O pombo não pensou duas vezes, deu um picote num talo grosso e comprido da grama, e lançou-o para a formiga. Depressa, ela montou no talo e rastejou em cima daquela "ponte de salvamento" até à margem.
O pombo ficou contente, arrulhou, sugou um pouco mais de água, e foi tomar banho de sol, depois disso, em um taludo e firme ramo que pendia de uma frondosa árvore, bem pertinho do riacho.
Um rapazinho caminhava descalço pelo prado em direção à água. Ele levava consigo arco e flecha que ele mesmo fabricara. Quando viu o pombo, seus olhos flamejaram.
— Pombo frito é minha comida favorita, riu e estirou seu vigoroso e certeiro arco.
Irritada com aquela ultrajante intenção contra seu emplumado protetor, a formiga trepou agilmente no pé do rapaz e, cheia de fúria, deu-lhe uma tesourada de lascar.
O velhaco saltou e bateu fortemente com sua mão na pequena nociva. O barulho do seu tapa acordou o pombo que sonhava ao sol, e ele, rapidamente, voou para longe dali..
Com alegria, por ter podido agradecer ao seu salvador, a formiga mordeu poderosamente uma vez mais o maldoso e, então, rastejou suavemente por uma trilha de toupeira.
Fonte: udoklinger.de
Die Taube und die Ameise
An einem heißen Sommertag flog eine durstige Taube an einen kleinen, rieselnden Bach. Sie girrte vor Verlangen, neigte ihren Kopf und tauchte den Schnabel in das klare Wasser. Hastig saugte sie den kühlen Trunk. Doch plötzlich hielt sie inne. Sie sah, wie eine Ameise heftig mit ihren winzigen Beinchen strampelte und sich verzweifelt bemühte, wieder an Land zu paddeln.
Die Taube überlegte nicht lange, knickte einen dicken, langen Grasstengel ab und warf ihn der Ameise zu. Flink kletterte diese auf den Halm und krabbelte über die Rettungsbrücke an Land.
Die Taube brummelte zufrieden, schlurfte noch ein wenig Wasser und sonnte sich danach auf einem dicken, dürren Ast, den der Blitz von einem mächtigen Baum abgespalten hatte und der nahe am Bach lag.
Ein junger Bursch patschte barfüßig durch die Wiesen zum Wasser. Er trug einen selbstgeschnitzten Pfeil und Bogen. Als er die Taube erblickte, blitzten seine Augen auf. "Gebratene Tauben sind meine Lieblingsspeise", lachte er und spannte siegesgewiß seinen Bogen.
Erbost über dieses unerhörte Vorhaben gegen ihren gefiederten Wohltäter kroch die Ameise behende auf seinen Fuß und zwickte ihn voller Zorn.
Der Taugenichts zuckte zusammen und schlug mit seiner Hand kräftig nach dem kleinen Quälgeist. Das klatschende Geräusch schreckte die Taube aus ihren sonnigen Träumen auf, und eilig flog sie davon.
Aus Freude, daß sie ihrem Retter danken konnte, biß die Ameise noch einmal kräftig zu und kroch dann wohlgelaunt in einen Maulwurfshügel.


Literaturquelle: udoklinger.de
>>A raposa e a cegonha





































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