Tinha uns 14 anos quando tentei fumar pela primeira vez.
Um serviçal da família vendo que não tirava os olhos do cigarro que fumava, me ofereceu um trago.
Meus olhos faiscaram, e ele muito sacana percebeu. Convidou-me para ir atrás do coreto. Minha Cidade no interior tinha coretos!
É como agora, que vejo a escada, ele me mostra o cigarro, e quando vou pegar ele diz que para ganhar o cigarro preciso fazer algo.
Curiosa, pergunto, e ele aponta para o pingolim – Tem que dar um beijinho. - Quer?
Concordei, já que à vontade de fumar era superior. Sofria sempre que via alguém portando um cigarro. E quando o levava a boca, eu pensava no meu priminho de dois aninhos. O pintinho dele era igual.
Indecisa por um bom tempo, quando o serviçal abriu a braguilha e colocou a cabeça do pinto para fora.
Parecia uma bola de bilhar e minha boca não poderia receber tudo aquilo.
O homem, com uma das mãos.; ofertava-me um cigarro, e a outra mostrava o pinto.
O que faço? A tentação era horrível. Olhava o cigarro com um dos olhos, e o outro a cabeçorra. Que loucura! - O que fazer? Pensei! Pensei e perguntei não quer que sente na cabeça, enquanto fumo?
Um sorriso safado, o cara, topou!
Eu estava de saia e lembrei que não usava a calcinha. Pensei naquela cabeça em minha parte glútea. Não! Não agüentaria. Defloraria-me.
Olhava o cigarro que pedia um trago, e olhava aquela enorme cabeça.
Tinha que tomar uma decisão, mas pensava na minha bunda.
Quando me ajeitei para sentar, o cara puxou o pingolão para fora. Era um braço o caralho do cara.
E se eu fosse como meu pai que tinha hemorróidas?
Não! Não!Não! Corri, corri, e desisti, do vício do fumo.
Até a data de hoje ao ver alguém portar um cigarro, sinto um olhar safado, do pinto do serviçal, piscando para mim.