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Artigos-->115. TEMOR INFUNDADO — ARMANDO -- 12/02/2003 - 08:27 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Se, algum dia, nos julgarmos em iguais condições do irmãozinho que se apresentou para a doutrinação e cuja mensagem foi inutilizada a seu pedido, saibamos superar as dificuldades, elevando a Deus prece de muito respeito, de muito amor, de muita devoção, para que possam os espíritos socorristas penetrar na escuridão do nosso mundo, para prestar o auxílio capaz de nos soerguer. Nós todos iremos ficar deslumbrados com a luz do “dia” e teremos oportunidade de nos sentir no céu, exatamente como se julgou o irmão sofredor.



Não há nada mais excitante do que nos sentirmos queridos, protegidos, amparados, sob o contacto direto com seres que se situam em padrões de vibração superiores aos nossos. Essa sensação de amparo é, realmente, um renascer d alma, um banho de confiança e de serenidade. Lágrimas fartas correrão agradecidas e poderemos testemunhar a real grandiosidade da misericórdia divina.



Nada nos faltará. se soubermos dignificar esses momentos de felicidade, embora padeçamos de todos os males que nos fizeram ficar enfronhados na escuridão do túmulo em que fomos encerrados, com nossa ignorância e com nossos crimes. Não nos cansaremos nunca de enfatizar este aspecto, porque também fomos alvo de semelhante procedimento e pudemos usufruir momentos de grande alegria, inesquecíveis para quantos se viram na mesma situação. Temos certeza de que muitos dos irmãos presentes sabem bem do que estamos falando. Muitos acenam afirmativamente.



Sendo assim, não se menosprezem as palavrinhas do irmão sofredor que nos antecedeu. Saibam que foi realmente infeliz, que desejou apoderar-se dos bens de muitos companheiros, enquanto estava internado na carne, e que prejudicou a muitos que desejavam safar-se das trevas. Embora. O momento de extrema alegria e felicidade que sentiu será instante de glória, que marcará fundamente a sua atitude diante da existência. Não queiramos ver em seu desafogo senão modo de adentrar em nosso círculo de luz e saibamos proceder com tranqüilidade para reequilibrá-lo, destinando-o a uma de nossas instituições especializadas no tratamento dos casos mais sérios e mais necessitados de socorro.



É idéia vigente entre os homens que o fato de orarmos para o soerguimento dos espíritos mais perversos, mais sofredores, possa representar o perigo de se tornarem alvo de obsessores, que encontrariam guarida junto a corações engrandecidos pela comiseração e pelo amor ao semelhante. Tal versão é totalmente destituída de qualquer valor, conquanto possamos vir a sentir mal-estar pela presença de seres inferiores na escala dos atributos humanos, uma vez que emitem vibrações muito densas, que nos contagiam e nos levam a pressupor que possam indefinidamente ligar-se a nós por termos demonstrado afabilidade.



O que ocorre, na verdade, é que, agradecidos, tais espíritos, quando reconhecem o ato de amor que alguém teve para com eles, se aproximam do encarnado para investigar o que está acontecendo. Essa aproximação é percebida extra-sensorialmente pelo encarnado, que não se sente bem dado o padrão vibratório de ambas as entidades entrar em dissonância. Mas a perturbação persiste por pouco tempo, até que os amigos espirituais do encarnado tenham oportunidade de afastar o espírito imperfeito, uma vez que jamais ficaria indefeso quem, com sinceridade, com boa vontade, com amor, se dispõe a cumprir os desígnios do Pai.



Por outro lado, é preciso esclarecer que existem atitudes perigosas que atraem espíritos maldosos, mas que não são geradas por bondade ou benemerência. Aí sim é que ocorrem obsessões onerosas para os encarnados que, inadvertidamente, invocam espíritos das sombras, sem apresentar o real desejo de ajudá-los. Nesse caso, fica muito mais difícil receber o auxílio dos espíritos guardiães, cujos recursos ficam enfraquecidos pela intemperança demonstrada pelos que impensadamente solicitam a presença de seres que, na verdade, não são desejados. Por isso é que acontecem, muitas vezes, casos de obsessão de difícil solução, por não estarem os humanos preparados para enfrentar espíritos muito onerados por suas vidas de crimes. Mas não sejamos ingênuos, nós mesmos, em acreditar que fazer o bem possa provocar o mal.



Graças a Deus, pudemos trazer mais um esclarecimento útil, que passamos para a meditação do leitor, em seus momentos de recolhimento. E que sirva também de advertência, para que mantenha o coração puro para enfrentar os duros embates da vida, reformulando suas atitudes, sempre que constatar que estão desalinhadas dos parâmetros estabelecidos por Jesus em seu ministério de amor.



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