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Cartas-->À MINHA NAMORADA VIRTUAL -- 27/02/2004 - 10:39 (ADELMARIO SAMPAIO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
À MINHA NAMORADA VIRTUAL

Ela:
“Olá Amado!...
Onde é que habitas?... Onde é que sobrevoam as asas do teu coração?... Por onde caminham os pés da tua alma?...

Ele:
“Olá amada!...
Habito as maiores alturas e sobrevôo todos os dias os caminhos acima das cabeças e dos pensamentos... Meu coração se enche das doçuras do amor e minha alma pousa seus pés num lugar de descanso que na linguagem dos mortais toma o nome de Sábado de Descanso Eterno...”

Ela:
“Olá amado!...
Sou eu a tua vizinha, porque vivo a mesma altura, e sobrevôo o espaço entre as estrelas e os astros. Sou eu quem canta os encantos que os deuses aplaudem com as palmas da alma...”

Ele:
“Olá amada!...
Que esse seja o teu dia, como o novo dia que esperamos desde a eternidade!... Que ele traga ao teu coração, tudo que a tua alma almeja... Que esse teu dia seja o feliz prolongar das tuas noites de sonhos...”

Ela:
“Olá amado!...
Que o teu dia também tenha a magia dos dias da eternidade e o refrigério que a paz de espírito trás a todas as manhãs do coração que ama!...

Ele:
“Olá amada!...
Como foi a tua noite?... Que sonhos povoaram teu coração?... Conte-me as alegrias vividas e esqueça as angústias passadas, e tenha o futuro como uma promessa e não como ameaça...”

Ela:
“Olá amado!...
Tenho experimentado estes dias como se fossem de festa, e as noites como de descanso, depois que te conheci, querido!... Acredito que tenha sido assim com você...”

Ele:
“Olá amada!...
Depois que conheci o amor, tenho os pensamentos alados, e quando caminho em direção ao poente, o sol não se põe nos meus dias... É por isso que digo que os meus braços unem as distâncias que há entre um e outro horizonte... Porque só o amor pode unir em paz os dois extremos.”

Ela:
“Ó amado, sempre te imaginei assim... Sempre soube que você não se parece com os habitantes desse mundo... E sempre vi a diferença que você tem de todos os outros homens... Como é que você me vê, meu amor!...”

Ele:
“Olá amada!...
Mais que uma visão celeste, hoje posso sentir o teu cheiro... Ele é suave como o do vinho raro quando pela primeira vez na taça do amor, se aproxima do olfato da alma...”

Ela:
“Com todos os meus sentidos posso ver a transparência do teu rosto... Porque o rosto mais bonito é o que foi feito reflexo da alma que ama o amor... Posso ver o brilho da aura que envolve teu coração, e também como estão ordenados como em uma estante de ouro todos os pensamentos que povoam teu espírito...”

Ele:
“Olá amada!...
Também sinto nos dedos da minha alma o macio da pele da tua... Por que o melhor carinho é o que é feito pelos dedos do amor... E deslizo os mesmos dedos da e tateio o teu rosto, e chego mais perto onde só aqueles que tem os corações entrelaçados podem chegar... E sinto o resfolegar da tua alma como quem passeia pelos jardins eternos entrelaçados como nas intimidades dos sexos dos anjos... E o respirar das tuas narinas é o bálsamo do meu coração... E os desejos teus são para mim como o entrelaçar dos dedos da alma quando passeia de mãos dadas por esse espaço...”

Ela:
“Ó amado, você deu a entender que me visitaria... Estou esperando com a porta do meu coração aberta... Hoje enviei o meu mensageiro voando para te encontrar... Ele é o mais veloz de todos os mensageiros... Pedi que trouxesse teu coração no seu dorso...”

Ele:
“Olá amada!...
Já o vejo pela janela do meu entendimento... Ele é mais lindo que o raio de sol do novo dia esperado pelas nossas almas!... Jamais montei num destes cavalos de fogo... Que linda é a sua crina de chamas na ação do seu cavalgar de encontro ao vento... Que lindos são seus pés quando cavalga pelos ares sem tocar o chão... E que lindas são as asas que o sustem acima dos pensamentos dos que não conhecem o amor!...”


*

*[Parte do “diálogo” que tive durante alguns dias com uma pessoa (que não quis dizer quem é). Não sei nada dela (ou dele) além do que disse que lê todos os dias meus textos... Respondia com propriedade e estilo a algumas frases dos meus escritos. Embora o “dialogo” se mostre sem seqüência em alguns momentos achei bonito e interessante montar uma espécie de dueto. Já há um mês não nos correspondemos mais. Espero que meus textos inspire outro tantos quantos semelhantes].

*
Adelmario Sampaio
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