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Cartas-->TEM DE TUDO NA USINA -- 24/02/2004 - 18:22 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Tem de Tudo na Usina
(por Domingos Oliveira Medeiros)


É uma telinha pequena
Chamada também de janela
Ligada ao computador
Sem fechadura ou tramela
Por onde tudo se passa
Vicia mais que cachaça
Pois não se vive sem ela

Aqui aparece de tudo
Tem Picasso e tem lixeiro
Tem comunista burguês
Tem pirata justiceiro
Tem parente de cubano
Puxa-saco de americano
E tem até marinheiro

Tem gente da coisa grande
Querendo ser o machão
Dizendo que é Picasso
A broxa segura na mão
E a coisa é uma coisinha
Bem menor, pequenininha
Do tamanho de um botão

Não passa de propaganda
Propaganda enganosa
Muito papo e pouca cobra
Essa cobra é vergonhosa
A ninguém nunca fez mal
Cabe dentro de um dedal
É mentira em verso e prosa

Tem parente de político
Que foi até presidente
Que vive com a vassoura
Limpando o quadro da gente
Retirando a pichação
E toda a esculhambação
O lixeiro vai em frente

Varre tudo que encontra
Seja lixo ou seja não
Faz a limpeza completa
Sem fazer a seleção
Mistura metal com papel
Apaga tudo a granel
Faz a maior confusão

Até que um belo dia
Aparece vez em quando
Um japonês bom de briga
Que vai logo reclamando
Enche o quadro de sinais
Ponto, traço e tudo mais
No lugar vai colocando

E há outro tipo de gente
Reclamando e reclamado
Sobre tudo e sobre todos
Seu presente e seu passado
Tem cubano que é burguês
Anarquista e português
Metaleiro e transviado

Tem muita gente escondida
Com medo de se mostrar
Que vive no anonimato
Dizendo, MAS sem pensar
Mas na verdade é covarde
Ladra muito, faz alarde
Que não pode comprovar

E assim vamos vivendo
Enquanto existe a Usina
Do jeito que a coisa anda
Um dia ela termina
E aí não tem choradeira
Depois que se faz besteira
Resta sentar na latrina

Se for mal, pior sem ela
Assim diz o refrão
Bom refletir sobre o caso
Deixo aqui a sugestão
Para encerrar com a briga
Seja fuxico ou intriga
Essa é minha opinião

Vamos fazer desse espaço
Mais um lugar preferido
Pra trocar de opinião
Pra falar e ser ouvido
Reproduzindo amizade
Sem ser dono da verdade
Fica tudo esclarecido

O tempo que se perde
Discutindo baboseira
Seria melhor aplicado
D’uma única maneira
Aprendendo e ensinando
Experiência trocando
Ser escritor de primeira

Afinal a vida é curta
Não vale o sofrimento
Até mesmo virtual
Aproveitar o momento
Viver em paz é o bastante
Curtindo cada instante
Sem ter aborrecimento



(No gancho do Manezinho)




























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