Sangue de raça Caminhando por entre o cheiro do calor Ia mastro do leme em punho timoneado Sôfrego bebendo o que se lhe oferecia Adquirindo forças para sustentar-se em pé Dia afora com o mesmo torpor de outrora Quando na pele era o contrato assinado Na tinta revelada do instinto despertado Com cláusulas que gritavam a vontade Dos mistérios que ensejavam da fala A premência do ato que anuía a consciência Ao alimentar o desejo contido no querer