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Contos-->Casadoira -- 01/04/2013 - 13:54 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Deitou-se, acomodou a cabeça, olhou para o teto e buscou por lembranças dos tempos de marista para afastar a inveja que sentia de Morgana pela amiga ter casado, e ela permanecer solteira. Enquanto pensava, ouvia no silêncio de sua imaginação  a voz do quarto animal que  clamava:  ‘Vem Talita!’ E viu surgir o cavalo esverdeado do apocalipse seis sete. Seu cavaleiro tinha  por nome Morte;e a região dos mortos a seguia com outro nome chamado pelos humanos de dengue hemorrágica. Só um mal daquela monta a impediria de ir ao casamento da Morga.  O pai gracejava: “ O mal de Talita é dengue. Está dengosa minha menina. Um dia a ciência vai mudar o nome da dengue para MAL DE TALITA CUMI”. Desta vez não riu. Sentia febre, dores musculares e vontade de ficar deitada...

— Amanhã, você receberá alta, disse o médico.

É pena, pensou: “faz dois dias que Morgana se casou! E ela, Talita  curtia dengue em leito de hospital. Em seguida, fechou as asas como uma gaivota em voo vertical para  erguer-se das águas com um troféu  no bico. Relembrou o sarau no sítio de Alice: o garanhão sacudindo o pescoço, roncando  atrás de uma égua no cio... Leu Iracema e viu Alencar colocá-la nos braços de Martim: “trêmula e palpitante como tímida perdiz...” É hora da estrela. “Por que não disparar o arco de cupido no coração de um náufrago. Soltar um grito de gaivota, e derrubar as muralhas de Jericó?”

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