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Humor-->TUDO DO MESMO JEITO -- 21/10/2004 - 16:49 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

MAIS UM ANO SE PASSOU
(por Domingos Oliveira Medeiros)


Lembranças me vêm agora
Do tempo que se acabou
Desde quando o sociólogo
Concorrendo ele ganhou
E foi logo nomeado
Presidente aposentado
Mais um ano se passou

E ficamos esperando
As promessas que formulou
No palanque da eleição
Com tudo que concordou
Mostrando os dedos de fato
O rumo do seu mandato
Mais um ano se passou

E veio o primeiro furto
Que na Previdência causou
A procuradora Jorgina
Que muito dinheiro levou
Foi presa sem o dinheiro
Que ficou no estrangeiro
Mais um ano se passou

A nossa dívida externa
Cresceu e multiplicou
Por dez vezes, no período
E Impagável se tornou
Passamos para o fiado
Pedindo dinheiro emprestado
Mais um ano se passou

E não demorou muito tempo
Do poder ele gostou
Fez tudo pela reeleição
Até que o Congresso aprovou
Começa novo mandato
Novas promessas de fato
Mais um ano se passou

E vieram mais impostos
Privatizam o que restou
Vendem tudo mais barato
Mas tudo que se apurou
Teria sido aplicado
Não se sabe o resultado
Mais um ano se passou

Não demorou muito tempo
E logo o apagão chegou
Novamente o contratempo
A economia desandou
Pois faltou planejamento
E nada de investimento
Mais um ano se passou

E de novo o presidente
Achando que bem acertou
Continuar seu governo
O seu candidato lançou
Serra com Rita Camata
Ganharia de mamata
Mais um ano se passou

A eleição deu em nada
Não foi o que ele pensou
A esquerda foi mais forte
Naquela eleição que passou
Deu Lula, Ciro e Brizola
Que sempre foi bom de bola
Mais um ano se passou

A esquerda aprendeu a lição
E no bom senso ela apostou
Agora é para sempre
A oposição se juntou
E vai ganhar, finalmente
O cargo de presidente
Que tanto tempo sonhou

...................................

Isso era o que se previa
No início daquele ano
Mas as coisas desandaram
Nós entramos pelo cano
E o fantasma do Fernando
Continua governando
Mesmo debaixo do pano

O Lula tá repetindo
Tudo que aqui se temia
Taxando o aposentado
Praticando a covardia
Reformando a Previdência
Sem a menor consciência
Do jeito que o outro queria

Fala pelos cotovelos
Viaja toda semana
Anda de terno e gravata
Só conversa com bacana
Deixou os amigos de lado
Anda muito irritado
Enquanto o povo sem grana

Vê o tempo se acabando
Tudo fica estagnado
E o Lula negociando
Sempre do lado errado
Só fala em economia
Faz promessa todo dia
Mas não cumpre o acordado

Criou o primeiro emprego
Embora bem atrasado
Mas parece que o segundo
Vai demorar um bocado
Pois até o Fome Zero
Já virou um lero-lero
Ainda não foi vingado

Nem ao menos um caroço
De arroz ou de feijão
As panelas de Guaíbas
Do mesmo jeito estão
Vazias e areadas
Na cozinha, penduradas
É grande a decepção

E a coisa está feia
O Tribunal ordenou
Não se fala em dinheiro
O convênio terminou
Até que se esclareça
A dúvida, e apareça
Se de fato alguém desviou

O dinheiro do programa
A feira foi cancelada
Nem feijão e nem cebola
Nem fruta e nem marmelada
A Fome já não tem pressa
Dieta virou promessa
A fome reativada

O governo da esperança
Da oratória furada
Vive no mundo da lua
E não se lembra de nada
Que é isso companheiro
Que um dia foi torneiro
Tanta luta para nada

Fala mal do Judiciário
Critica os deputados
Recebe com simpatia
Promessas de assentados
Pede sempre paciência
Fala da conveniência
De ter muitos aliados

Muitos meses se passaram
E nada de novo acontece
O Brasil está parado
E tudo assim permanece
O povo está sem dinheiro
Só quem ganha é banqueiro
Cada vez mais enriquece

Parece que 2004
É o ano que não começou
Ainda está em janeiro
Um ano que não findou
Há muita conversa e prosa
Propaganda enganosa
Que a nós todos enganou

Pelo andar da carruagem
Este ano está perdido
O pleito para prefeito
Já terá comprometido
A reforma tributária
E a previdenciária
Não fará qualquer sentido

Só espero que o povo
Aguce bem a memória
Não deixe que o sentimento
Mude o curso da história
Elegendo novamente
O Lula pra presidente
Dessa pátria tão inglória

Tão rica e tão bonita
Eterno país do futuro
Onde não existem vulcões
Só gente em cima do muro
Que pulam pra qualquer lado
A troco de algum trocado
Por conta da alta do juro

Do dinheiro emprestado
À conta do brasileiro
Gente subserviente
Ao capital estrangeiro
Que faz nosso povo infeliz
Devendo dinheiro a matriz
Que é isso, companheiro!

Deixe em paz o brasileiro
Não persiga o ancião
Se não, daqui a pouco
Todos mudam pro Gabão
Onde o nosso aposentado
Lá será recompensado
Sem perder nem um tostão




Nota: Atualizado e republicado, pra provar que tudo continua do mesmo jeito.
















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