[Esta carta foi originalmente publicada em inglês, na seção correspondente da Usina. A pedidos, aqui apresento uma versão da mesma, em português. - Não se trata de uma tradução, mas sim de uma versão no vernáculo.)
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Sr. Waldomiro,
apoio integralmente a carta que Aulow Randap lhe endereçou em relação ao bloqueio que o sr. lhe faz na seção em português da Usina. (Segundo o autor da carta, ele acessa o setor em inglês - daí eu ter publicado a carta no mesmo setor.)
Acredito que estarei representando muitos escritores e leitores da Usina em informar o senhor que sentimos falta dos textos de autoria de Randap. Isto porque sua escrita é inteligente, muito bem articulada e agradável de ser lida - além do quê, seu modo mineirês de dizer as coisas é genuíno e original.
Se não me falha a memória, Aulow Randap está entre os primeiros colaboradores da Usina, entre seus pioneiros. Seus textos foram parte da estrutura deste site . As pessoas voltavam para a Usina com a intenção de ler os diversos textos de autoria de Randap. Pois como ele é um escritor versátil e fluente em muitos tópicos, ele tem uma variedade de contribuições, em todos os gêneros expostos na Usina. Como conseqüência, ele também tem leitores de muitos e distintos gostos em literatura.
Ao bloquear seu acesso ao setor em português da Usina, o senhor está prestando um desserviço ao seu próprio site . - Como ele foi um dos fundadores deste canto literário na WEB, eu diria que ele - como os demais escritores que assistiram ao nascimento da Usina com suas contribuições - mereceria um tratamento muito melhor do que tem recebido. Sugiro que o senhor pense na possibilidade de suspender a cobrança desse e dos demais membros da Usina que o assistiram, ao senhor, desde o começo da execuçào da sua idéia. Diria também que o mero fato de ele - e outros, muito poucos, na verdade - por lhe terem dado tanto apoio desde o princípio, que mereceriam uma assinatura permamente da Usina, sem ônus de nenhuma forma. Sugiro também que, uma vez chegando a esta decisão, que o senhor a faça pública, mostrando assim seu reconhecimento por autores - insisto, são poucos - que lhe deram apoio total desde o começo da existência da Usina.
Acredito que, sem os textos de Aulow Randap, a Usina se empobrece e terá menos leitores. Como resultado, menos assinantes.
Sou um exemplo vivo de como se aumentou o número de leitores para a Usina: surfando a net, encontrei um texto do Randap por acaso. O texto dele me levou até a Usina. Li mais textos dele e lhe escrevi - na parte fale com o autor . E o que resultou desse caminho? Tornei-me membro (pagante) da Usina, primeiro como Nereida, agora como Érica. Minhas contribuições à Usina, embora não tão regulares como as de Randap, são lidas e bem comentadas. Fiz amigos/as entre meus leitores, e passei a ler e comentar os trabalhos aqui expostos por muitos dos contribuintes. COmo o senhor pode concluir, fui atraída à Usina pelos escritos de Aulow Randap - não o conheço, mas me tornei sua leitora e aguardo com grande expectativa seus textos no setor em português. Em verdade, sinto falta deles, principalmente das suas crônicas, seus contos e demais contribuições.
Espero sinceramente que o senhor leve em consideração esta carta (que ele desconhece - na altura da sua escrita). E que reflita sobre minhas sugestões - de que os autores que contribuíram com seu sonho (do senhor, Waldomiro) desde o início, sejam isentos de pagamento de assinatura. Assim sendo, peço que o senhor remova o bloqueio feito a Aulow Randap - para que eu e outros possamos mais vezes nos deleitar com seus textos.
