Versão da Loira Malandra do Cemitério:
Reza a lenda que nos anos 60, no Cemitério do Abranches, morava um casal de velhinhos com sua neta adolescente. Estes idosos cuidavam do campo-santo, pois eram os caseiros e guardiões principais. O problema é que eles tinham a neta rebelde, que odiava o lugar em que morava e que dava sonífero para os avós, com o objetivo de frequentar os bailes. Pois, segundo aqueles velhinhos bailes de clubes eram coisa de mulher-da-vida. O problema é que a garota era pobre, porém gostava de voltar das festas através de táxis. Para bular os taxistas, a loira mandava os motoristas pararem em frente ao cemitério, dizendo que morava lá dentro. Também para enganar os condutores, a jovem usava um método de ilusão de ótica: pegava um espelho da bolsa e fazia um jogo luz contra os espelhos dos táxis, para atrapalhar a visãos dos chofers. Assim, como era rápida e habilidosa, a adolescente aproveitava este momento, para abrir a porta do veículo, silenciosamente e sair sem pagar.
Todas as noites, em que a loira ia para os bailes, ela usava este método. Logo, os taxistas acharam que a adolescente tratava-se de um fantasma .Então, a garota ficou conhecida como: a Lenda da Loira-Fantasma do Cemitério do Abranches.
Luciana do Rocio Mallon
|