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Poesias-->Poesia Condoreira -- 14/03/2016 - 20:00 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




           Poesia  Condoreira



            Tento me desembrulhar,



            Rasgar, jogar fora outra hora.



            Principalmente a que me empurrava:



            Precisas fugir daqui, ir embora.



            Queria ser a última pessoa levada



             pela carneirada.



             HÁ! Como  me enganava.



             A carneirada só começava.



             Cada vez aumenta mais.



             Passadores de gente a fugir da fome,



             da peste, da guerra.



             Os navios negreiros ressuscitaram.



             Nem precisam mais caçar almas



             para escravizar.



             Agora é só atracar e carregar o navio



             negreiro.



             Não conta o quanto de peso este pode



             suportar. O que conta é o dinheiro que



             o mercador quer arrecadar.



             Nem é preciso grande provisão.



             Em alto mar abandonam a embarcação.



             Entregam à sorte ou à morte aquela



             pobre gente vítima da situação.



                                        Lita Moniz

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