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Infantil-->Fáb. selec. de La Fontaine (XI) O conselho dos ratos -- 11/11/2003 - 06:51 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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texto

Os ratos da cidade adoravam o celeiro do padeiro, mestre Pãozinrico, porque lá eles achavam grãos, queijo, farinha e açúcar com abundância. Também, a padaria não era distante do celeiro e os operantes ratinhos haviam aberto algumas trilhas para lá, que lhes davam acesso ao tentador espaço.
Mestre Pãozinrico, por sua vez, não gostava tanto dos pequeninos e animados hóspedes, pois faturava bem menos com tantos pães e bolos roídos. Para se ver livre dos seus afetuosos atormentadores, adquiriu dois gatos que mudaram para pior a vida dos espontâneos intrusos.
Com ódio descomunal, eles caçavam os pequenos ladrões. Muitos deles acharam a morte, e a maioria, que conseguiu escapar, abandonou de uma vez por todas o paraíso dos pães de mestre Pãozinrico.
Porém, alguns ratos não quiseram deixar, pacificamente, o império dos inesgotáveis grãos e bolos. Eles se escondiam muito bem e sempre inventavam novos truques para alcançar a comida.
Certa vez, os descarados enganadores prenderam os dois gatos, e os ratos puderam novamente mover-se livremente. Eles reconheceram a oportunidade favorável e aproveitaram o tempo. Fizeram uma assembléia, a fim de debaterem sobre ambos os furiosos caçadores.
O rato mais velho levantou-se, firmando-se em suas patas traseiras, e falou seriamente: "Os dois gatos nos privaram da nossa doce vida de outrora. Consideremos todas as idéias possíveis para nos livrarmos deles ou, pelo menos, para minorarmos o perigo."
Todos os ratos se concentraram, meditaram e refletiram profundamente sobre o assunto. Eles consideravam várias sugestões e, então, depois de maduro exame, achavam-nas boas, porém, as descartavam novamente. Já haviam passado, juntos, um longo tempo se aconselhando.
Então, um ratinho adolescente saltou para cima e trombeteou com sua voz de taquara rachada: "Eureka, eu sei como acabar com essa malvada perseguição."
Espantados, todos o observaram. "É bastante simples! Pensem no cachorro do mestre Pãozinrico. Ele usa uma coleira com guizos. Vamos atar em cada gato um guizo sobre o pescoço. Assim, eles não poderão nos pegar de surpresa nunca mais, pois nós sempre ouviremos quando eles se aproximarem, e teremos tempo suficiente para estarmos em segurança."
Irromperam calorosos aplausos e, com tempestuoso entusiasmo, a sugestão foi aprovada. Imediatamente, foram enviados dois corajosos ratinhos ao porão, onde um deles descobriu, certa vez, uma caixa na qual mestre Pãozinrico havia guardado uma velha coleira do seu cachorro. Os dois ratinhos valentes deveriam roer dois pequenos sinos dela e trazê-los. Um terceiro ratinho valente ofereceu-se, como voluntário, para ir à padaria e providenciar duas fitas.
Enquanto os três heróis estavam a caminho, os outros ratos elogiaram o inteligente ratinho que deu a idéia. Eles não sabiam como homenageá-lo o bastante, e logo, todos lembraram, a um só tempo, que nunca tinha havido um rato tão sábio entre eles, e aquele teria que ser condecorado com altas honras.
Imediatamente, deliberaram conferir-lhe a grande cruz da Ordem Farinha de Pão. Foi quando ouviram o repicar dos guizos que os dois ratos arrastaram até ali. Também, o terceiro rato voltou imediatamente, e puxava uma longa corda atrás de si mesmo. "Ela é o bastante para ambos", pensaram eles, e a roeram no meio.
O rato mais velho manteve-se em silêncio o tempo inteiro e começou a ficar melancólico. Ele já tinha feito muitas experiências desagradáveis em sua vida e, por isso, estava desconfiado e cauteloso.
"Inteligente é o nosso pequeno herói, murmurou ele, "disso não temos dúvida. Ele é o mais sábio de todos nós e, agora, com certeza, ainda nos aconselhará dizendo como ele vai amarrar estes sinais de aviso nos pescoços de ambos os caçadores."
"Por quê eu?" bufou com raiva o importante pequeno. "Eu já dei uma ideia. Agora, é a vez de vocês. Façam alguma coisa também."
Então, ouve um clamor geral, e todos gritaram em confusão: "Eu providenciei um guizinho!" "Eu também!" "Eu surrupiei a corda". "Porém, eu não sou suicida!" "Eu também não." "Isso é perigoso demais!" "Pra lá de perigoso!"
O pequeno falador, porém, envergonhado, recolheu-se ao seu esconderijo.
"Cuidado, os gatos!" Gritou um deles, de repente, e a assembléia acabou de uma só vez. "Conversa vazia," sussurrou o rato mais velho, empurrando com seu rabo um ratinho para seu ninho, vendo que ele não podia achar seu buraco naquela agitação, e que um gato poderia capturá-lo rapidamente, "o que se aproveita de palavras mais inteligentes se, na prática, não funcionam?"
>>A raposa e a cegonha
Der Rat der Ratten
Die Mäuse in der Stadt liebten die Scheune des Bäckermeisters Semmelreich sehr, denn dort fanden sie Kömer, Mehl und Zucker in Hülle und Fülle. Auch war die Backstube nicht weit von der Scheune entfernt, und die fleißigen Mäuschen hatten sich so manchen Zugang zu diesem verlockenden Raum genagt.
Der Bäckermeister Semmelreich hingegen liebte seine kleinen, freßfröhlichen Gäste gar nicht so sehr, denn er konnte die vielen angenagten Brote und Kuchen nicht mehr verkaufen. Um seine anhänglichen Plagegeister loszuwerden, schaffte er sich zwei Katzen an, welche den ungebetenen Eindringlingen ein elendes Leben bereiteten. Mit wahrer Leidenschaft jagten sie die kleinen Diebe. Viele von ihnen fanden den Tod, und die meisten, die sich retten konnten, verließen schleunigst Semmelreichs Brotparadies.
Einige Mäuse aber wollten das unerschöpfliche Körner- und Kuchenreich nicht kampflos aufgeben. Sie versteckten sich gut und ersannen immer wieder neue Tricks, um an die Nahrung heranzukommen.
Einmal hatten freche Buben die beiden Katzen eingefangen, und die Mäuse konnten sich wieder frei bewegen. Sie erkannten die günstige Gelegenheit und nutzten die Zeit. Eine Versammlung wurde veranstaltet, auf der über die beiden grimmigen Jäger beraten werden sollte.
Das älteste Mäuschen stellte sich auf seine Hinterbeine und sprach in ernstem Ton: "Die beiden Katzen vermauern uns unser sonst so süßes Leben. Laßt uns gründlich überlegen, wie wir uns von ihnen befreien oder wenigstens die Gefahr vermindern können."
Alle Mäuse dachten angestrengt nach und zergrübelten sich ihr Mäusehirn. Sie machten vielerlei Vorschläge und verwarfen sie dann nach reiflicher Prüfung doch wieder. Lange hockten sie so beisammen.
Da sprang ein junger Mäuserich auf und trompetete mit seinem Piepsstimmchen: "Ich hab"s, ich weiß, wie wir mit diesen gemeinen Leisetretern fertig werden."
Gespannt schauten alle auf. "Es ist ganz einfach! Denkt an den Hund des Bäckermeisters, der ein Halsband mit Schellen trägt. Wir binden den beiden Katzen eine Glocke um den Hals, dann können sie uns nicht mehr überraschen, und wir hören immer, wann sie nahen und können uns rechtzeitig in Sicherheit bringen."
Brausender Beifall brach los, und mit stürmischer Begeisterung wurde der Vorschlag angenommen. Sofort wurden zwei mutige Mäuschen in den Keller geschickt, denn man hatte dort einmal eine Schachtel entdeckt, in der der Bäckermeister Semmelreich ein altes Halsband von seinem Hund aufbewahrte. Von diesem sollten die beiden wackeren Mäuse zwei Glöckchen abnagen und herbeibringen. Ein dritter tapferer Mäuserich bot freiwillig an, aus der Backstube zwei Bänder zu besorgen.
Während die drei Helden unterwegs waren, feierten die anderen Mäuse den klugen Mäuseknirps. Sie konnten ihn nicht genug loben, und bald waren sich alle darin einig, daß es nie zuvor einen so weisen Mäuserich gegeben hatte, und daß man ihn mit hohen Ehren auszeichnen müßte.
Gerade hatte man beschlossen, ihm den großen Brezel-Orden zu verleihen, da hörte man ein Gebimmel, und die beiden Mäuse zerrten die Glocken herbei. Gleich darauf kam auch die dritte Maus zurück und zog einen langen Strick hinter sich her. "Der genügt für beide", meinte sie und zerbiß ihn in der Mitte.
Der Mäuseälteste hatte die ganze Zeit über geschwiegen und düster vor sich hingestarrt. Er hatte in seinem Leben schon so viele böse Erfahrungen gemacht, daß er ein mißtrauischer, verschlossener Tropf geworden war.
"Klug ist unser kleiner Held", raunzte er, "das ist nicht zu bezweifeln. Er ist der weiseste von uns allen und wird uns bestimmt jetzt noch verraten, wie er diese Warnsignale den beiden großen Jägern um den Hals bindet."
"Wieso ich?" prustete der kleine Wicht aufgebracht. "Ich hatte bereits eine Idee. Jetzt seid ihr an der Reihe. Strengt euch auch einmal an."
Da erhob sich ein wildes Gezeter, und alle schrien durcheinander: "Ich habe ein Glöckchen besorgt!" - "Ich auch!" - "Ich habe den Strick gemopst." - "Ich bin doch nicht lebensmüde!" - "Ich auch nicht." - "Das ist zu gefährlich!" "Viel zu gefährlich!"
Der kleine Prahlhans zog sich aber verlegen in seinen Schlupfwinkel zurück.
"Paßt auf, die Katzen!" rief auf einmal einer, und die Versammlung stob auseinander. "Leeres Gerede", brummte der Mäuseälteste und zog ein Mäusekind am Schwanz in sein Nest, das in der Aufregung sein Loch nicht finden konnte und einer Katze fast in die Fänge gelaufen wäre, "was nützen die klügsten Worte, wenn man sie nicht in die Tat umsetzen kann."



Fonte:www.udoklinger.de


















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