Ah, doce dama da noite, mórbida, fria
por que não vem ao meu encontro?
Quero amar-te, entrego-me a ti...
Venha encontrar-me para contigo ficar.
Faça-me teu, dama de negro,
de olhos brancos e gélidos que o poeta tanto venera.
Perilampo acordado, anjos caídos
somos todos unos...
amantes teus, dama da noite.
©Marc Fortuna |