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Artigos-->A Voz do Morto Responde ao Infelix -- 07/05/2001 - 13:13 (Lúcio Emílio do Espírito Santo Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A democracia que eles desejam impingir-nos é a

democracia do anti-povo, do anti-sindicato, da

anti-reforma, ou seja, aquela que melhor atende

aos interesses dos grupos que a eles servem ou

apresentam. A democracia que eles pretendem é a

democracia dos privilegiados, é a democracia da

intolerância e do ódio. A democracia que eles querem é a democracia para liquidar com a Petrobrás. É a democracia dos monopólios privados,

nacionais e internacionais. É a democracia que

luta contra os governos populares e que levou

Getúlio Vargas ao supremo sacrifício. (...)

A maioria dos brasileiros já não se conforma com

uma ordem social imperfeita, injusta e desumana.

Os milhões que nada têm impacientam-se com a demora, já agora quase insuportável, em receber

os dividendos de um progresso tão duramente construído, mas construído também pelos humildes.

A reforma agrária não é um capricho de um governo

ou programa de um partido. É produto da inadiável

necessidade de todos os povos do mundo. Aqui no Brasil constitui a legenda mais viva da reivindicação do nosso povo, sobretudo daqueles que labutam no campo.

A reforma agrária é também uma imposição progressista de mercado interno, que necessita aumentar a sua produção para sobreviver. Os tecidos e sapatos sobram nas prateleiras das lojas e as nossas fábricas estão produzindo muito abaixo de sua capacidade. Ao mesmo tempo que isso acontece, as nossas populações mais pobres vestem farrapos e andam descalças porque não têm dinheiro para comprar.



João Goulart, 13 de março de 1964, no comício

na Estação Central do Brasil.
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