A maioria já deve ter visto, eu mesma perdi as contas de quantas vezes me deliciei ao assisti- lo. Um filme maravilhoso que relata assuntos relacionados com vida e morte. A priori, para os leigos como eu é um tanto imaginário, mas com o decorrer da historia, já se pode discernir com mais transparência a proposta do filme.
Até que ponto a vida nos pertence?? Até que ponto a vida pode ser salva pelas mãos do ser humano???Qual e o nosso limite???... As interrogações são muitas, ao meu ver, ainda sem respostas, mas uma coisa é certa a forca divina é que comanda tudo e todos, e por mais que o ser humano faca seu maximo a intervenção divina é o que impera.
Na cena inicial, a medica tenta salvar a vida de uma criança, realiza todos os procedimentos cabíveis e da maneira correta, sem qualquer erro, mas infelizmente naquele momento nada mais estava ao seu alcance nada mais poderia ser feito. Ela se interroga, sofre por ter perdido uma vida pelas suas mãos, mas na realidade porque a criança não sobreviveu, todos responderiam por que já estava na sua hora, será essa resposta que temos que nos agarrar num momento tão difícil como este??? Era apenas uma criança, indefesa, ingênua, pura, ou seja, uma criança que diante dos acontecimentos viveu o que tinha que viver, daquela maneira.
Essas respostas, creio eu, estão alem da vida material, na vida apos a morte, uma vida ainda não desvendada.
No decorrer, e possível ver a simplicidade tratada em certas manifestações do ser humano que não são percebidas por justamente serem manifestações rotineiras, as quais dão a sustentação do ser humano, do corpo humano desde o nascimento. Essas manifestações são descritas pela medica ao "suposto humano" através de seu questionamento sobre os sentidos do corpo humano, como por exemplo o sabor que ela sente ao degustar uma fruta, o porque das lagrimas, o sentimento ou a reação do corpo ao ser tocado a relação de pele existente nesta ação, enfim, são manifestações que estão presentes durante nosso cotidiano e que reagem de uma maneira tão automática que passam desapercebidas. Em relação a descrição das coisas de uma maneira clara e simples, o filme cita um autor que se destaca por essas características Heminghway, o qual pretendo ir mais afundo nos seus escritos e em outro momento comentar.
Por fim pode-se concluir que a vida eterna talvez exista, e que a luta do dia a dia nos mostre a face real da correlação entre a vida e a morte, mas o ser humano precisara ser merecedor para alcançar tamanha dádiva, e enquanto ainda houver mortes resultantes das manifestações religiosas não será possível irmos de encontro a tais respostas e até mesmo da paz mundial !!!!
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