A COLHEITA
Quantas covas são necessárias
para suprir o egoísmo do ser ?
Eras são passadas num patamar de sofrimento.
Como, então, agir para ter o Merecimento?
Nos infinitos instantes do agora,
na prática do livre arbítrio,
plasmamos frutos semeados outrora,
refletindo pétalas ou espinhos.
Cercado pela aura que lhe individua,
capacita-se mais na permuta útil,
à medida que distribui, partindo do coração,
minorando males, no lar como na rua.
Cansado por comparar o social,
Equilibra-se na doação espiritual.
Solicita a vez do pão material,
aguarda no Tempo do Pai Celestial.
Calmo, firme, pisa na trilha do Bem,
certo que intempéries, na Vida, aí estão,
oportuna caridade ao irmão,
Agradece a Colheita, diz Amém!
Boanerges Saes de Oliveira
03.03.03 - 23.53 h
Brooklin - São Paulo - SP - Brasil
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