Usina de Letras
Usina de Letras
246 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62073 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50480)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->111. ASPECTOS DO SOCORRO A OBSIDIADOS E OBSESSORES — HOMERO -- 08/02/2003 - 08:32 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Quando o cansaço nos atinge o coração, aí é hora de parar para refletir a respeito da vida. Nem sempre estamos afeitos ao trabalho, pois tribulações várias podem perturbar-nos a mente, tornando-nos irritadiços e plenos de insatisfação, quase sempre de causas desconhecidas. Por isso é que pregamos a meditação a respeito dos problemas, pois sabemos que pouco se pode fazer quando se persiste em buscar soluções aleatórias, sem base na realidade. Quando estivermos, portanto, flutuando no ar, sem sustentação na realidade, e a imaginação pairar a distância, sem que nos fixemos em atos da realidade concreta, buscando “realizar” na fantasia atos de desforra, de despotismo, de superioridade, ou até mesmo configurando sacrifícios em prol de solucionar problemas criados pela imaginação, é porque algo nos aflige, mas ficamos sem atinar exatamente com o quê.



É por isso que pregamos a volta à tranqüilidade emocional através de atitude reflexiva que vise a historiar os fatos recentes, em busca de algo que se tenha constituído em frustração de expectativas. Dada a análise possível e verificada a real causa do nosso desassossego, fica fácil aplicar lenitivo psicológico para atenuar os efeitos de nossa virulência, que muitas vezes atinge as pessoas que convivem conosco, quer no círculo familiar, quer no profissional e, principalmente, as que eventualmente possam entrar em contacto e sobre as quais recai a nossa desforra.



Tudo o que acima foi dito condiz mais com os estudos humanos do comportamento do que propriamente com algum dado que tenhamos acrescentado dos nossos estudos deste outro lado da realidade. Evidentemente, é fácil perceber que vamos extrapolar esses elementos para o mundo imaterial, das vibrações mais sutis da matéria fluídica do Cosmo. Assim, quando as pessoas se sentirem nervosas, agitadas, com o coração pesado, e procederem de acordo com o acima recomendado, sem, entretanto, obter sucesso, aí deverão buscar mais além as causas de seus padecimentos.



Pode ocorrer que estejam em contacto com alguma entidade sofredora que busque influir negativamente nas decisões humanas, de sorte a transferir problemas, na crença infantil e ingênua de que vá obter lenitivo para o próprio sofrimento. Isto ocorre com muita freqüência com espíritos sofredores acostumados a depender dos outros para a obtenção de vantagens e regalias pessoais. Tal hábito se estende para fatos meramente psicológicos, pois muitos espíritos existem que dependem de autorização para manifestarem-se e que acreditam estar agindo sob direta influenciação dos círculos superiores. Nesse caso, são impulsionados legitimamente por reação honesta, pois não apresentam o discernimento necessário para enfrentamento da problemática real que causa as suas dores.



Outros seres existem, porém, que não agem de acordo com as normas morais corretas e procuram prejudicar somente a quantos se vejam ditosos, pois a felicidade alheia é motivo de invejas e ciumeiras, o que provoca reação altamente comprometedora para o espírito em questão e muito prejudicial para as pessoas que vierem a ser alvo de sua influenciação.



Existem inúmeras outras situações em que as pessoas têm problemas causados por espíritos obsessores, mas para nós os exemplos acima são suficientes para esclarecer o ponto que desejamos tratar.



Do mesmo modo que a causa interna, também a externa deve ser devidamente mentalizada, para que a pessoa possa bem caracterizar a extensão do problema. Se a pessoa tiver facilidade em contatar espíritos orientadores esclarecidos, através da mediunidade, poderá participar-lhes o mal que a afeta, que terá carreadas para si vibrações magnéticas de valor, capazes de suplantar a influenciação maléfica, ao mesmo tempo que equipes socorristas poderão ser invocadas para o trabalho de esclarecimento junto à entidade perturbadora.



Se a pessoa, entretanto, não tiver a possibilidade de diretamente tratar com seus mentores, poderá obter o auxílio espiritual necessário com o simples fato de se dirigir a centro espírita, onde, através de alguns momentos de reflexão, de meditação, desde que sejam sem perturbações de caráter moral, sem vibrar com rancor, mas sim magnetizando com muito amor para com o espírito obsessor, terá o mesmo efeito que o médium consegue.



Fora dessa assistência mais especializada, se podemos assim utilizar o termo, a pessoa que não tem oportunidade de contatar os seus guias diretamente nem indiretamente através dos centros de estudo e de auxílio fraterno, pelas causas mais diversificadas, inclusive por restrições de caráter social ou religioso, o que sói acontecer com freqüência indevida, aí o auxílio virá pela prece compungida, serena, confiante, plena de fé na potencialidade de ajuda que as entidades que presidem o bem-estar dos homens sejam capazes de trazer.



Ainda mesmo para quem não tenha fé, mas proceda de modo moralmente elevado, não prejudicando as pessoas que se encontram ao seu derredor, haverá socorro, embora não solicitado. Casos existem, entretanto, que se tornam para as equipes socorristas bem mais difíceis, pois o acesso à mente é negado, através de obstáculos que a entidade pervertida coloca, impedindo o auxílio restaurador. Nesses casos, os espíritos buscam agir indiretamente, oferecendo à pessoa obsidiada quadros de diferentes composições, para que possa se ver refletida neles e possa configurar para si a possibilidade de recurso espiritualista.



Tal é o poder da misericórdia divina. Deus, em sua excelsa e infinita sabedoria, dotou a humanidade de inúmeros recursos socorristas, mas não deixou a cada um o poder de decidir arbitrariamente, quando se trata de interferir na felicidade alheia, em seu ajuste aos domínios do Senhor. Por isso, recomendam os espíritos mentores do orbe que estejamos atentos para levar o nosso auxílio a todos os que se virem perseguidos, independentemente dos delitos que tenham praticado.



Mais tarde, quando libertos da carne, poderão avaliar os seus percalços e dar-lhes o tratamento mais adequado para superação das seqüelas. Mas ai daquele que se deixar envolver por atos de criminalidade contra o seu semelhante. A estes o tratamento é mais duro, mais penoso, mais demorado. São esses os seres que nos causam maiores preocupações e a quem dedicamos o melhor de nossos cuidados e de nossos esforços, na procura de incentivá-los a deixarem de perlustrar os ínvios caminhos do mal, em busca de adquirirem um pouco de compaixão para com os seus próximos, libertando-os para a vida e libertando-se, eles próprios, da pesada carga que carregam.



Se, para os perseguidos, damos especial atenção, para os perseguidores, então, vibramos com toda a nossa intensidade, mesmo que, muitas vezes, estejamos envolvidos pessoalmente, o que é difícil deixar de acontecer, pois, uma vez desligados dos obsidiados, se voltam contra a mão que os afagou, para insistirem na continuidade de suas malfadadas intenções. É nesse instante que precisamos estar prevenidos para toda espécie de ataques, de achaques, de impropérios, quando não somos até alvo de cometimentos “físicos”. Este é o risco que temos de correr e para o qual estamos prevenidos e preparados.



Nesse ponto é que recorremos aos encarnados que participam do nosso trabalho, oferecendo-se como aparelhos para a fixação do obsessor, para que os trabalhos de doutrinação possam ter seguimento. Nesse instante é que a colaboração do médium é de suma importância, pois utilizamos de sua força magnética para impregnar no espírito do irmão sofredor atitude de respeito para com os trabalhos desenvolvidos. Essa força que obtemos do encarnado e devidamente reposta ao final das sessões, é utilizada como veículo de coerção, uma vez que o magnetismo humano é bem mais próximo daquele a que está acostumado o obsessor, que se encontra em estágio de desenvolvimento muito próximo dos encarnados, do ponto de vista meramente material, pois, no que se refere ao espírito, as diferenciações dependem de cada caso particular.



No momento em que se dá a concentração para o recebimento deste tipo de entidade, é preciso que o encarnado erga seu pensamento aos céus, em preces rogativas de luz, e que ponha o coração em serenidade emocional passiva, para não se envolver com os problemas que serão levantados e tratados durante todo o trabalho de doutrinação e de esclarecimento.



Estes são os cuidados relativos ao tratamento dos obsessores e com eles enfeixamos o nosso texto, que pretendeu levar ao conhecimento dos leitores este duplo aspecto do socorrismo espiritual: o dos obsidiados e o dos obsessores. Queremos agradecer a atenção despendida e orientar o nosso médium no sentido de se pôr à disposição dos espíritos das equipes socorristas para desenvolvimento de trabalhos dessa natureza.



Era o que tínhamos por ora. Graças a Deus! Estaremos por perto para outros esclarecimentos que se julgarem necessários e, para finalizar, conclamamos a todos que ergam conosco prece de profundo agradecimento ao Senhor, por nos ter tão magnanimamente permitido este contacto tão íntimo e perfeito com a esfera terrestre.



“Pai nosso, que estais...



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui