Usina de Letras
Usina de Letras
218 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140785)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6176)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->DEPOIS DA MORTE -- 06/07/2015 - 15:02 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ENQUANTO AFUNDAVA OS PÉS COM AS SANDÁLIAS SIMPLES

A GRAMA FOFA DAQUELE CEMITÉRIO JARDIM,

PROCURANDO A SEPULTURA DA FAMÍLIA,

PROCURANDO UM VESTÍGIO

DA MEDIOCRIDADE DAQUELE EXISTIR,

ME PERDIA ENTRE OS NOMES

GRAVADOS NA LÁPIDE FRIA.

OLHAVA, COM OLHOS MAIS PROFUNDOS

PASSANDO POR TODA AQUELA GRAMA,

OS PÉS DE TERRA,

E POUSAVA OS OLHOS SOBRE A CAIXA DE OSSOS,

CORPOS AINDA EM DECOMPOSIÇÃO,

RESSEQUIDOS PELOS ANOS.

-QUE BOBAGEM EXISTIR ASSIM...

QUERO VIRAR POEIRA,

E VIVER AO VENTO,

E HABITAR, DEPOIS DE EXISTIR,

EM TODOS OS LUGARES.

E EM LUGAR NENHUM.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui