Eu já pude concluir que não nasci para ser uma pessoa infeliz.
Está certo que existem momentos que sinto dores profundas, em minha alma, e elas fazem com que muitas lágrimas sejam derramadas através dos meus olhos. Esse pranto que me acode é sempre muito dolorido só que ele lava a minha alma e a esperança nunca deixa de vir logo após, enchendo minha vida de alegria.
Todos passamos por momentos muito difíceis, mas infelicidade é outra coisa. Na verdade vem a ser uma doença muito grave.
Por mais precário seja o instante em que vivemos ou mais rasgado que o nosso coração se sinta naquela hora, nunca temos o direito de nos entregarmos a esse sentimento.
Temos sim é que olhar para trás, por sobre os nossos ombros, e prestarmos atenção nas pessoas que estão caídas. Olharmos com atenção aos inúmeros seres humanos que conhecem a fome, para as crianças que estão chorando e para todos aqueles que estão precisando de nós.
Sempre que agirmos assim e tivermos a chance de darmos um pedaço de pão a alguém, de enxugarmos uma lágrima de uns olhos inocentes ou somente pedirmos a Deus por elas, estaremos nos enchendo de forças a nossa vida e garantindo o nosso direito de dizer: “Eu sou uma pessoa feliz”.
CARLOS CUNHA
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