("Quando o ideal não for possível, faça do possível o seu ideal" - José Virgolino de Alencar)
A frase torna-se pragmática, porque a realidade, historicamente, não tem aceitado os ideais e impõe o realismo, seja nas ações políticas, seja, principalmente, nas diretrizes económicas.
O mercado é dominador, é hedonista, impós a globalização e passa como um trator, dando verdadeiras traulitadas, por cima das ideologias e dos idealistas.
Desse modo, como não é possível fazer valer o ideal, temos que fazer do possível um ideal.
Enfim, há que ser realista e pragmático, desde que não se aliene, nem aliene mercantilisticamente suas idéias.
No mundo da tecnologia, unido em tempo real, quando podemos ver no Celular, no momento exato do fato, o que está acontecendo na China, é difícil manter-se um modelo próprio, ilhado, desligado da aldeia universal.
O Big Brother, o de George Orwell, não o da Globo, está de olho no que fazemos, monitorando nossas ações diárias, e é ilusório querer fugir dele, pela ciclópica força que ele tem.
Essa é a onda moderna que vem vindo e o melhor é se equilibrar sobre a prancha e surfar com ela, pra não morrer na praia
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