Cordão de ouro, cordão de prata,
corda de sisal aceita no final.
E o velho trem, percorrendo como um rio,
o seu caminho igual, igual...
Madeira-de-lei, jacarandá, ficam de lado,
opção por cedro na pequena escrivaninha.
Nela rascunha-se a vida, estranhezas percebidas,
rabiscos mal sobrepostos na vulgar marcenaria.
Montanhas e planícies, alternando sentimentos,
fartura em paisagens, refletindo o meu momento,
e esse poema sem fim, viajando peito a dentro...
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