Um homem tem o direito de fazer aquilo que ele gosta, mas também o dever e a necessidade de aprender a gostar – o que será muito bom para a sua vida – de tudo aquilo que ele precisa fazer para viver.
Seja um artista talentoso, um profissional especializado e muito capacitado ou um humilde catador de papéis, ele tem a obrigação de dar tudo de si naquilo que estiver fazendo para suas realizações tenham real valor.
O artista além de usar o seu talento natural na hora das suas criações tem que nelas colocar a sua alma para que as suas obras sejam perfeitas, o profissional comete pecado sempre que estaciona e passa a colocar em prática aquilo que aprendeu sem se preocupar em se desenvolver e aperfeiçoar-se em sua área e o catador de papéis não tem porque se envergonhar da humildade do seu trabalho e sim se orgulhar por fazer um serviço tão necessário para a humanidade. Ele merece respeito se faz bem feito aquilo a que se propõe a fazer e é um ser humano honesto.
Não existe nenhum trabalho que diminua a dignidade de um homem e só a ausência dele é que pode isso ocasionar, pois indignidade na verdade está naquele ser humano que é chamado de vagabundo e sabe que o é.