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cronicas-->A MORTE DO SITE -- 29/12/2000 - 12:54 (Luís Augusto Marcelino) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não sou um cara organizado. Então corro sérios riscos de perder coisas e documentos importantes, por conta da falta de cuidados que certamente os mais metódicos tomam. Para terem uma idéia, creio que 10% das minhas cronicas publicadas neste site não estão registradas em nenhum outro lugar. Portanto, se o site sumir do mapa, perco alguns dos meus textos.

Repararam que o Usina anda meio abandonado? A última grande novidade foi a inclusão de um recurso em abril deste ano. Acho que os marujos que conduziam o barco pularam fora. Explica-se: quem daria valor para um site que se propunha a dar espaço para algumas centenas de autores anónimos? Daqui a pouco o servidor, por falta de manutenção, sofre uma pane qualquer e lá se vão as deliciosas cronicas do Cintrão, o bom humor irreverente do Toledo e seu amigo Tim, o talento nato do Renato Rossi (desculpe o trocadilho), os poemas saborosos da Tània Aguiar, os personagens bem construídos do Mastró, os textos endiabrados do Samuel Ramos (Samuca) e outras tantas pérolas da Literatura Informal que repousam nas páginas html do Usina de Letras.

Descobri-o por acaso. Acho que foi no Bol, na seção o melhor da Internet/Literatura. Chamou-me a atenção o fato de terem mencionado que se tratava de um site democrático, onde qualquer um poderia publicar seus textos, sem avaliação prévia. Na ocasião, morria de medo de enviar minhas cronicas para um site qualquer e ser recusado. Desta forma, o Usina caía como uma luva para minhas pretensões literárias. Ninguém me julgaria e, enfim, eu teria um espaço para escrever minhas bobagens. Foram quase seis meses e, infelizmente, nem sinal de uma alma que pelo menos mudasse a cor de fundo da home page...

Tenho um conto que ainda não publiquei intitulado "Dois casamentos e dois funerais". Como o próprio título sugere, trata de encontros e desencontros que acontecem durante casamentos e enterros. Detesto enterro. Só vou empurrado (e emburrado). Ainda não consigo me relacionar bem com a morte. Por isso tenho medo de o Usina morrer. Junto ao seu caixão irá também um pouquinho de mim. Das minhas cronicas, da troca de emails com os autores, da esperança de ver um de nós ser reconhecido "nele" e publicar um livro de sucesso ou ser convidado para sentar na poltrona do Jó...

Se o Usina de Letras se for, não me convidem para o funeral.
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