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Poesias-->DRINKS e DOSES -- 22/01/2015 - 20:25 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos










Nasci outra vez neste bar.


Lá fora chove um granizo antigo.


Eu não me importo mais.


Quis segurar tuas mãos.


Não preciso mais deste toque, do ósculo


e nem das suas topadas do amor,


pois um clarão me desabotoa agora.


Tudo está plácido


Posso deixar sorrir a criança longínqua.


Posso crescer desde adolescente,


sentir novamente a primeira língua alheia


e dançar.


Entro no bar ao sereno.


Mágoas se tornarão broto,


deixarão de ser goma,


sumirão


e beberei o mesmo daiquiri.





É um drink certeiro e robusto.


Sempre foi certeiro, robusto e cortante.








Do livro:" A criança, substantivo sobrecomum"


phcfontenelle@gmail.com




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