Permito-me fazer breve reflexão sobre esta data, o Natal, e sobre este festivo momento na vida de todos nós.
Natal, nascimento, lembra-nos a infància, a fase de criança, esse período fundamentalmente básico da vida. O Natal é festa para toda a humanidade, como é festa especial para as crianças.
Qual a criança que não passa o ano ansiosa para que chegue o Natal e com ele o Papai Noel com os brinquedos, uma fantasia que não faz mal nenhum alimentá-la.
Mas deve fazer a gente refletir sobre a triste realidade de que nem todas as crianças são iguais. As diferenças são imensas e profundas.
Há uma criança que ri, enquanto muitas choram; há uma criança que ganha brinquedos, enquanto muitas nada recebem; há uma criança que tem farta ceia de Natal, enquanto muitas não tem sequer um pão; há uma criança que tem leito para dormir, enquanto muitas dormem ao relento; há uma criança recebendo beijos dos pais, enquanto muitas desconhecem seus pais.
Não quero com isso gerar crise de consciência e tornar amarga a festa de ninguém.
Não é isso.
Ao mostrar essa realidade que, em face da desigualdade, não atinge a todos, a minha intenção é que, nós que não somos afetados por essa triste realidade, agradeçamos a Deus, o Deus de cada um, o Deus de cada crença, porque podemos ver nossas crianças: sorrir, ganhar brinquedos, cear bem, dormir em seu leito, recebendo nossos beijos.
Por isso, devemos pedir ao mesmo Deus que dê a todas as crianças o direito de: sorrir, ganhar brinquedos, cear bem, ter leito para dormir e pais para beijá-los. Ai o Natal será realmente festa de todos.
Que o espírito natalino, que nos toca e nos emociona, ilumine cada um e a todos nós e nos faça refletir, entre muitos outros problemas da humanidade, sobre este que no Natal é motivo de atenção especial:
Lembrar das crianças, tentando levar a elas: sorriso, brinquedos, boa ceia, leito para dormir e carinhos paternais.
Feliz Natal de 2006.
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