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Erotico-->A mulher que o marido traía -- 02/02/2002 - 17:15 (Alberto D. P. do Carmo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lurdes se casou bonita, gostosa, um convite ao delírio. Vestiu-se de noiva, entrou na igreja não vendo a hora de chegar ao hotel na praia. Deu tanto que passou o domingo dormindo. Mal podia conter a felicidade e o ar de mulher bem-amada, bem-quista, e bem comida. Fez o marido gozar tanto, que ele passou o domingo intercalando sauna e futebol na TV.

Um ano depois, passou a odiar saunas e TVs. Era tudo que via nos fins de semana.
Depois de dois anos, ele foi "castigado" pelo patrão com viagens intermináveis pelo interior de São Paulo.
- Tenho que visitar os clientes, amor. - era sempre a resposta.

O engodo durou cinco anos, antes que ela percebesse que o cliente era sempre a mesma loira. Ele chegava um caco na segunda-feira - não servia nem de rebarba. Ela passou a masturbar-se todos os dias, várias vezes ao dia. Chegava ao fim da tarde cansada, esgotada, e cheirando sexo. Tinha que tomar banho e se perfumar antes que ele chegasse em casa. E borrifar algum perfume barato no quarto, tal era o cheiro de gozo que lá habitava.

Comia tudo que encontrava pela frente: abacaxis maduros, arroz-doce, sorvete, torta de chocolate, e tudo que a deixasse com a boca doce. Quando comprava doces com chantilly, passava o dedo no creme e lambia com volúpia. Ficava molhada e voltava ao quarto. E gozava novamente. Esfregava tanto o meio das coxas, que ficou cheia de assaduras, de tanto dormir com o gozo secando entre as pernas.

Mesmo menstruada, masturbava-se. Era quando tinha orgasmos múltiplos, longos, contínuos. A barriga tremia tanto nessas horas, que tinha cãibras. Não tinha controle sobre o torpor que a fazia gemer como uma perdida - sozinha no quarto, exalando cheiros e águas pela vagina.

Enfiou dentro de si tudo que pode - os dedos, vibradores, gelo, e tudo que lhe coubesse e a preenchesse toda por dentro. Trepou sozinha na cama, no chão, no banheiro, ao chuveiro, sobre a mesa, na escada, nua no quintal, esfregando-se no braço da poltrona, com o jato do chuveirinho. Foi prostituta, égua domada, cadela prenhe. Fez tudo sozinha. Chegou a passar um dia inteiro na cama, gozando e dormindo, para acordar novamente e se entregar outra vez. Dormiu nua dentro da banheira, até acordar com a água fria. Esfregou maionese no corpo, lambuzou-se de geléias. Fez sexo de todas as formas.

Queria fazer sexo anal. Alugava filmes pornográficos, e gozava vendo mulheres sendo enrabadas por falos enormes. Gemia alto, quando as via entre dois homens, num sanduíche de sexos.

Na tarde de um domingo, foi pedir ao zelador do prédio que consertasse um vazamento na torneira da cozinha. Ao chegar à porta do apartamento no térreo - semi-aberta - viu-o masturbando-se na poltrona da sala.

Enlouquecida, subiu a saia, invadiu a sala e o fez beijar seu sexo. Gozou gritando, agarrada aos cabelos dele. Depois apoiou os cotovelos no chão e subiu a saia até as costas. Foi penetrada e chamada de "puta". Bebeu o gozo do parceiro com sede de deserto.
Hoje mora no térreo. A cobertura ficou com o ex-marido.





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