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Poesias-->A MORTE DO JANGADEIRO (PADRE ANTÔNIO TOMÁS) -- 28/11/2014 - 15:14 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A MORTE DO JANGADEIRO



 



Padre Antônio Tomás (1868-1941)



 



Ao sopro do terral abrindo a vela, 

Na esteira azul das águas arrastada,  

Segue veloz a intrépida jangada   

Entre os uivos do mar que se encapela.



 



Prudente, o jangadeiro se acautela   

Contra os mil acidentes da jornada;   

Fazem-lhe, entanto, guerra encarniçada   

O vento, a chuva, os raios, a procela. 

  

Súbito, um raio o prostra e, furioso,   

Da jangada o despeja na água escura;   

E, em brancos véus de espuma, o desditoso

  

Envolve e traga a onda intumescida,   

Dando-lhe, assim, mortalha e sepultura   

O mesmo mar que o pão lhe dera em vida.

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