O BANDIDO DE NOVA YORK
Em recente entrevista a um reporter de TV, um dos irmãos Cravinhos, assasinos confessos do Engenheiro Manfred Von Richthofen declarou que embora tenha cometido aquele crime bárbaro, dentro de seu íntimo, não se considerava um criminoso.
O escritor americano Dale Carnegie em seu livro “Como fazer amigos e influenciar pessoas”,cita o caso de um homem, que era considerado, o inimigo público, número um, da polícia de Nova York. Encurralado pela polícia, no alto de um prédio, o elemento trocava tiros com todo o Departamento de Polícia, Swat e outros órgãos que o queriam capturar, a todo custo. O tiroteio no local foi um dos maiores já registrados na história da cidade. Depois de muita resistência, o bandido foi morto e ao lado do seu cadáver, foi encontrada uma carta que, segundo a polícia, havia sido escrita minutos antes de sua morte. O conteúdo era o seguinte: “Não sei porque a sociedade me persegue"... "Sou um homem bom, amigo dos meus amigos, incapaz de fazer mal à uma mosca.........”
A carta não parecia ter sido escrita por aquele elemento perigosíssimo, que poucas horas antes, havia matado um guarda, só porque o mesmo havia lhe pedido a carteira de motorista.
Disso se depreende que, ninguém consegue mudar o conceito que temos de nós mesmos. O maior vagabundo, o maior vilão e os maiores lacaios e corruptos não se vêem dessa forma. Eles acreditam verdadeiramente que são gente de primeira, incompreendidos pela sociedade.
Ao ver toda semana ,políticos e fiscais subirem à tribuna para chorar, se indignar, alegando inocência, a despeito dos calhamaços de irrefutáveis provas em contrário, me vem à mente, a história do bandido de Nova York, cada vez mais atual e reincidente.
MORAL DA HISTÓRIA: NINGUÉM CONSEGUE MUDAR A FORMA COM QUE CADA UM SE VÊ.
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