Vícios
Nós que, de certa forma, uma ousadia
praticamos com o ato de escrever
temos que preocupar-nos, dia a dia,
com o cumprir correto do dever...
O poeta, sobretudo, como um ser
dedicado à beleza e à ortolexia,
deve ter por fanal não incorrer
em vícios de linguagem na poesia...
É importante este assunto do qual falo
para evitar que um dia algum magano
possa o autor denegrir, com dedo em riste,
mas se isto acontecer, a consolá-lo
há o cacófato ilustre camoniano
do “Alma minha gentil que te partiste...”
22/08/2014
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