Me perguntam por que é que sou tão inconstante
e facilmente mudo de ideia da noite para o dia.
Procuro agarrar com unhas e dentes uma verdade,
mas o vento soprando desfaz o que eu fiz.
Eu sou um meteoro perdido no espaço
e, algum dia, verão que morri sem saber que vivi.
Vou sumir, vou por outros planetas;
talvez lá, descobriram o porquê
das tormentas que envolvem a vida;
e se assim descobrir,
ninguém mais saberá
porque eu não volto mais.
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