UMA VEZ
Naquele dia não estávamos vivos
apenas vibrávamos como átomos.
Era mais que estar simplesmente vivo
era ser.
De um jeito parecido com flor
aderido à vida mas brincando de acabar logo.
Estávamos mágicos porque passageiros
sem o interesse arrastado de quanto duraríamos
abertos a nós mesmos
defeituosos y loucos
cheios daquilo que o mundo detona
porque não suporta
de tão inteiro.
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