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Contos-->Lenda do Andarilho Misterioso de Curitiba -- 07/02/2012 - 19:18 (Luciana do Rocio Mallon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Lenda do Andarilho Misterioso de Curitiba

Esta lenda aconteceu com uns amigos meus e eles me autorizaram a colocá-la na Internet. Para manter a privacidade dos meus colegas, irei chamá-los aqui de Rita e Luís.
Em Curitiba, na noite de Lua Cheia de 6 de janeiro de 2012, no horário de meia-noite, Rita e Luís estavam num posto de gasolina, que fica em frente ao Cemitério Municipal São Vicente de Paula, localizado na Rua Trajano Reis com a esquina da Rua Barão de Antonina. O rapaz estava falando ao celular, brigando com o namorado da irmã dele e a moça estava com uma garrafa de vinho de pêssego na mão direita e com o livro 35 Noites de Paixão - Contos Escolhidos de Dalton Trevisan, na esquerda. Quando do nada surgiu, vindo da direção do cemitério, um andarilho descalço enrolado num cobertor em pleno calor de trinta graus e com um cálice na mão. Apesar do jeito de esfarrapado, o homem não estava sujo, tinha boa aparência com cabelos curtos e grandes olhos azuis, além de um sorriso debochado. Este rapaz parou em frente de Rita e disse:
- Moça, me dá um pouco de vinho?
Então, a garota colocou um pouco de líquido no copo do pedinte.
Após isto, Este mendigo não parou de arremedar Luís, que estava ao telefone. Então, a jovem perguntou:
- Quem é você?
- Por que está deste jeito?
O andarilho respondeu:
- Eu sou o diabo e ando pelo mundo.
Naquele instante Rita e Luís se arrepiaram.
Deste jeito, o roto pegou no pulso esquerdo de Rita e falou:
- De vocês, eu não preciso. Mas, se quiserem saber mais sobre mim leia a seguinte página deste livro...
Após estas palavras, ele pegou a obra da mão da moça e continuou:
- Se quiser saber mais sobre mim leiam as páginas deste livro...
Após falar estas palavras, o homem misterioso deu uma gargalhada, saiu andando pela rua e espalhou cheiro de enxofre pelo ar. Assim, Rita sentiu seu pulso esquerdo queimando e logo pegou uma imagem de Santo Antônio, que sempre carrega na bolsa e se sentiu aliviada.
Deste jeito, esta dama começou a ler o trecho indicado pelo morador de rua, que era:
"...me dá uma dose, mais um gole....e no sorriso feroz joga a cabeça para trás. Alegrinho o seu amigo interfere na conversa, ele também quer atenção. Fazendo de conta João o ignora e debocha do sorriso da sua dentadura rósea de tanto vinho....”
Desta maneira, a jovem percebeu que aquela história tinha acabado de acontecer naquele exato momento.
Após ler estas palavras, Rita verificou o título do conto e se assustou quando leu:
“- Conto Número 20:
- O Quinto Cavaleiro do Apocalipse. “
Depois deste susto, Rita e Luís resolveram sair daquele local. Então eles estavam descendo a rua. Quando, de repente, estas pessoas viram um casal se amassando dentro de um carro, de onde vinha uma música. Esta canção era: “As Aventuras de Raul Seixas Na Cidade de Thor”, cujo o refrão é:
“Raul Seixas e Raulzito
Sempre foram o mesmo homem
Mas pra aprender o jogo dos ratos
Transou com Deus e com o diabo.”

Ao chegar em casa, Rita notou que surgiu uma bolha no seu pulso. Alguns dias depois, esta bolha estourou e formou uma cicatriz.
Luciana do Rocio Mallon.







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