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Artigos-->O Conto da Jane -- 03/02/2003 - 20:04 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Minha Leitura para Jane

(por Domingos Oliveira Medeiros)



Querida Jane. Li o seu conto. O canto primeiro. E pude ver. O desencontro. Do que devia valer. E do que vale o transporte. Nesse país da mais valia. Do capital. Sem o metal. E vi o que vale este povo. Ou do que não merece valer. Que acorda bem cedinho. Ao amanhecer. Sem mesmo poder andar. Dentro de casa, a pingar. De tanto chover. É muito sofrimento. É muito molhar. É muito sofrer. Que troca o dia pelo trabalho. Arriscando o seu emprego. Que anda escasso. Tal qual a vida. Que vale uma sacola. Uma pequena sacola. Uma sacolinha. Que combina bem com o Silveirinha. Aquele do paraíso. Não de Adão. Mas do Fiscal. Onde chove dinheiro. Dinheiro do bom. Para o mal. Irrigando o seu quintal. O quintal do marginal. Onde cresce a impunidade. Sem precisar regar a planta. De nada adianta. Ana Luisa, ainda bem. Tem nome de neta famosa. De música da verde e rosa. Que lembra o nosso poeta. O avô e pianista. O poeta da estação. Que há tempos ficou esperando. Desfilar na estação. Na escola de samba altaneira. A mais querida, a mais amiga. A primeira. A mangueira. Que cresceu até o céu. E lá recebeu o velho Tom. O Tom Jobim. O músico da harmonia. O brasileiro. Do tom correto. Da maestria.Do desencontro. Entre o errado. E o que é correto. Entre a violência e a paz. Entre o que não devia ser. E o que é certo. Parabéns pelo seu baú. Baú da infelicidade. Baú, infelizmente, que é a pura verdade. Do seu amigo, domingos.



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