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Contos-->Um pouco mais de mim -- 07/01/2012 - 13:06 (Juliana Mendes Velludo Guidi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Nós vivíamos bem. Meu pai tinha um bom emprego e conseguia manter a casa, a esposa e os quatro filhos. Ele amava minha mãe, sempre foi família, mas o fraco por mulheres foi mais forte. Quando nos desestruturamos, comecei a trabalhar, estava com dezesseis anos, sou a filha mais velha. Fiz trabalhos como modelo e passei, desde então, a ajudar em casa. Lembro-me de ter ficado insuportável com meu namorado, o Rodrigo, fiquei mal com o que aconteceu e não consegui segurar muito bem a barra. Passei a implicar com algumas coisas e depois de um tempo terminei meu namoro. Eu sentia necessidade de segurança absoluta. Fiquei estremecida. Mas sempre lutando. Tive uma adolescência saudável. Meu pai, embora tivesse aprontado, sempre me acompanhou. Não me deixava sozinha. Depois, um pouco mais velha, comecei a me virar.
Muitos diziam que era para eu seguir como modelo. Mas eu fazia magistério e entrei como estagiária, em agosto de 1996, no Colégio Metodista. Aí... eu me apaixonei! Tinha uma relação tão intensa com os aluninhos que fez a coordenadora, a Nilza, me chamar para trabalhar na escola. Foi irresistível. Eu ganharia bem menos do que estava ganhando com meus trabalhos, mas deixei tudo para me dedicar a minha paixão. E que paixão!
Hoje estou casada e meu marido é um homem que nunca passou por dificuldades financeiras. Quando nos conhecemos, tentei evitar um namoro por causa da nossa diferença de idade e classe social. Pensei que nunca fosse dar certo. Cheguei a dizer isso para ele e ele, que tão menino me pareceu, respondeu me surpreendendo: "isso não existe, o que existe é gostar ou não". Resolvi tentar. E deu certo. Claro que também fui chata com ele. Precisava ter certeza de que gostava mesmo de mim. E ele me mostrou que sim. Engravidei. Não queria! Pedi para que me ajudasse a tirar. Ele tentou, mas, graças a Deus, não conseguimos. Ele disse que assumiria e nós nos casamos. Eu sempre trabalhando. Depois de casados, tive problemas com ele, não sei se por causa da imaturidade, mas passei nervoso. E como sou esquentadinha, pensei várias vezes em me separar. Como? Ficaria sozinha com uma criança? Era muita insegurança! Mas aconteceu um fato que me encorajou. Pensei: agora me separo. Só que a vida tomou outro rumo e acabei novamente perdendo a coragem. Como ele se assustou diante da possibilidade de realmente ser deixado por mim, passou a agir de modo diferente. Embora meus sentimentos não fossem mais os mesmos, com a cabeça cheia de sonhos, decidi tentar ser feliz.. E hoje estamos bem. Ele já não fica em bares com os amigos, pois esse, diferente do do meu pai, é o fraco dele, beber e não saber a hora de voltar.
Nunca me acomodei e ainda banco, com meu dinheirinho, minhas roupas, meu salão de beleza, meu pilates... coisas de mulher. Não saberia depender dele pra tudo. Não sou e nunca serei madame. Não combina comigo. Não tenho grandes ambições. Sou tranquila quanto a isso. E já falei para ele que, se nos separarmos, confio nele para que cuide do que é meu por direito e me dê a renda mensal. Isso fez minha sogra me criticar, ela diz que devo sim tirar dele rs... A própria mãe dizendo isso! Mas ela fala que temos de pensar que outra, que não tenha esse desprendimento, pode aparecer na vida dele e ficar com tudo. Nunca pensei nisso porque sou um poço de tranquilidade quando o assunto é dinheiro. Claro que é bom. Porém não tenho sonhos fúteis. Não sonho com o melhor carro ou com viagens caras. O que quero é paz pro meu coração. E acreditar no meu maior sonho: amar.

Comentarios

gtDgLBQsjgK  - 10/02/2012

Gracias Martín, rlenmaete no lo conocía, a simple vista parece bueno pero lo miraré en detalle cuando tenga un poco de tiempo.

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