Meus banhos costumam ser longos e proveitosos. Gosto de banhar me durante a luz do dia,
porque só assim posso o observar minha beleza.
É de praxe na família. Mas aquele não aprecia
ser meu dia mesmo, pois quando estava me
vestindo deixei meu machado cair, cortando acidentalmente uma parte importante de meu
membro inferior. Doeu pra chuchu!
Mas não chorei, pois sou homem, como sabem.
Sabia que algo mudaria em minha vida a partir
de então.Tentei ainda procurar a parte cortada
dentro da água, mas logo desisti pois percebi que jorrava sangue de mim, preciva fazer aquilo parar.
Lembrei me então de uma antiga receita de família:
como estancar o sangue contido. Preciva de água e sal, percorri a mata ainda com meu membro ensanguentado em busca de sal, pois água como puderam perceber, é abundante.
Encontrei uma casinha na mata, não parecia abandonada pois havia luz dentro da mesma. Não tive forças para gritar mas mesmo assim bati três vezes na porta.
Um anão desdentado me atendeu. Não tinha os dentes mas babava alguma coisa de dentro da boca, e, era algo melado, e escuro. Não quis saber o que era.
Pedi o sal. Ele não falava minha língua, mas ao ver o sangue jorrando como mijo das minhas calças, foi logo me mandando entrar.
O que vi então foi nojento.
Um banquete. Era os restos mortais do cadáver que encontrei na noite anterior, e provavelmente o que o anão tinha na boca eram restos fecais da vítima.Fedia pra chuchu!
Procurei o sal e finalmente encontrei. Coloquei então meu membro numa bacia com água e sal, para parar o sangramento. Tive naquele momento uma sensação de alívio imediato.
Por ali fiquei pelo menos uma hora...esperando o resultado.
Os anões tentaram alguma comunicação, mas desprezei os pois meu humor não estava apurado naquela manhã. Dormi por ali mesmo.