O domínio do mundo sempre foi um grande desejo e desafio para os líderes da humanidade, através dos tempos. Muitas guerras aconteceram motivadas pelos conflitos originados pela disputa de fronteiras, demarcação de territórios, disputa comercial de pontos estratégicos ao comércio mundial, interesses econômicos diversos ou, na falta de motivo justificável , a auto-afirmação da supremacia de um povo sobre outro.
Na falta de habilidade ou competência diplomática para resolver as divergências internacionais, muitos povos lançaram-se através de suas fronteiras invadindo países vizinhos e mesmo outros bem mais distantes.
Alexandre, o Grande; Gengis Khan , Napoleão, os Reis de Espanha entre outros, se destacaram por suas campanhas expansionistas e ampliaram em milhares de quilômetros os seus impérios.
Alexandre, o Grande Alexandre , em campanha Dia D, Normandia
Estes fatos históricos levaram filósofos a estudarem o fenômeno do Poder e da Dominação.
Aristóteles conceitou o poder em: paterno, despótico e político. Na visão moderna, o poder está dividido em Poder econômico, ideológico e político.
A Dominação é o poder consentido, e pode ser da forma tradicional, carismática ou racional-legal.
Os Estados Unidos conseguiram desenvolver o poderio econômico, o político e o ideológico ao mesmo tempo, o que facilita a tarefa da dominação mundial.
Renascendo das cinzas Em campanha de guerra Lema da campanha
CARISMA OU DESPOTISMO?
Ao ver o desempenho do Presidente George W. Bush, seja em frente às câmeras de Tv, num Forte de tropas especiais ou mesmo em meio às ruínas do World Trade Center, usando casacos e bonés das corporações , temos a impresão de estarmos diante de um ator , ou um daqueles pastores eletrônicos que usam de todos os artifícios imagináveis para ganhar a sua alma , e lhe levar ao Reino dos Céus.
Aula de dança versus Aula de marketing Dinastia Bush Bush-pai em campanha
Hitler visitando as ruínas em Berlim Bush visitando as ruínas do WTC
É a força da mídia, do marketing e da neuro-linguística, à serviço da “Causa”. O eleitor e a população têm de estar o tempo todo sendo trabalhados , sugestionados e "encantados". É uma tarefa árdua e qualquer gesto mal feito ou frase mal colocada , pode jogar por terra todo um esforço de anos. Bush vive um “Reality Show” constante, onde as câmeras e microfones estão sempre ligados, captando qualquer gesto ou trejeito. Para os eleitores, o poder da sedução, do carisma, a todo custo. Para a ONU, fica mais perceptível o lado despótico e impositor. Com ou sem a sua anuência (da ONU), invadiremos o Iraque a qualquer momento - ameaça Bush.
Na vida de um presidente americano, nada pode ser aleatório, tudo é minunciosamente calculado e glamourizado, até mesmo uma pequena caminhada rumo ao helicóptero presidencial. Bush procura manter sempre aquela postura de super-star , aquele olhar apertado, focado no infinito, e um andar destemido de quem está sempre pronto a entrar em combate.
Não há como fugir à uma comparação entre Bush e Hitler. As similaridades são por demais evidentes. Os dois jogam, Hitler não mais, o tempo todo, com o marketing pessoal e político, sendo que, Hitler não possuía a seu dispor os inesgotáveis recursos financeiros e a sofisticação tecnológica à disposição do presidente americano. Analizando os panfletos de guerra da era nazista , abaixo expostos, encontra-se uma semelhança muito grande no "lay-out" utilizados pelas forças armadas americanas e as do Terceiro "Reich".
Panfleto Americano atual Panfleto Alemão 2ª Guerra Panfleto Americano 2ª Guerra
Excetuando pequenos detalhes, no restante, as semelhanças são impressionantes. As estratégias usadas pelos Estados Unidos para dominar o mundo, são exatamente aquelas planejadas pelo Führer.
Bush saúda o público Hitler exorta as tropas Bush exorta os bombeiros doWTC
Hitler sonhava com a hegemonia de uma raça pura, ariana, no comando , à princípio da Europa, e depois do resto do mundo. Bush sonha com uma raça, americana, dominadora, detentora de todos os monopólios e domínio Global.
A política adotada é do “Big Stick”, ou seja, negociar sim, mas com um porrete nas mãos. Quem não se enquadrar é considerado, automaticamente, como inimigo da América.
Águia-símbolo da Alemanha Águia-símbolo americana Águia americana
O tema é vastíssimo, e seria impossível abordá-lo, em apenas um artigo.
Em se tratando de propaganda, Hitler em seus pronunciamentos lotava praças enormes com aquela multidão totalmente ensandecida pelo carisma do ditador. Adolf manipulava as massas , como um hábil “pizzaiolo” , moldando o inconsciente coletivo às suas idéias expansionistas.
Trabalhadores alemães convocados para a guerra Trabalhadores americanos convocados para a guerra panfleto americano da 2ª Guerra
Bush invade os lares americanos e mundiais, diariamente, através da Tv, rádio, jornais e internet , e alcança um número bem maior de expectadores, confortavelmente instalados em casa. Seu palanque é imensamente maior, e bem mais sofisticado.
Neste processo, os Estados Unidos conta com outro poderoso aliado : “Hollywood”.
Nas famosas colinas de Los Angeles, em seus estúdios, a indústria cinematográfica americana modelou e criou heróis que marcaram gerações.
Foi ali, em Hollywood, que os conceitos do American Way of Life e do Proud To be American ( Modo americano de viver e Orgulho em ser americano) tiveram seus dias de glória, através das super produções que retratavam como é bom viver na América.
Heróis americanos
Nos tempos antigos os heróis eram o Gen. Custer, famoso exterminador de índios, que acabou eliminado pelos mesmos, Billy The Kid, que resolvia qualquer pendenga à bala;Durango Kid e outros "cow-boys" texanos. Depois vieram os “heróis” da Segunda Guerra mundial, como os generais Patton, Mac Arthur, e Westmoreland. Guerra da Coréia, do Vietnam , Guerra do Golfo e outras se sucederam. Hollywood perenizou todas elas, e transformou-se numa poderosa máquina de propaganda institucional.
Platoon , Resgate do soldado Ryan, Apocalipse now , Rambos e outros ajudaram a forjar uma geração de guerreiros vencedores e imbatíveis.
Acompanhando essa tendência, veio uma forte exacerbação dos valores e símbolos da pátria, numa onda de nacionalismo sem precedentes. "God Bless America" , "Proud to be American", "American Dream" e outros slogans tomaram conta do cenário.
Orgulho em ser americano A liberdade prevalecerá
Se a América, hoje, é o único lugar do mundo onde existe a verdadeira liberdade, cabe nos perguntar se os outros países não estão acorrentados a algum sistema perverso, que os tolhem dessa mesma liberdade.
Creio que não se deva pedir somente que Deus abençoe a América,como é de praxe, nos Estados Unidos, mas sim a todas as outras nações, que estão cada vez mais empobrecidas, precisando muito mais da ajuda divina.
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao conclamar os países para implantar uma “Nova Ordem Social”, não pode se esquecer que vivemos em um mundo , já totalmente demarcado, num jogo de cartas viciadas, fruto de um plano engenhoso e audacioso, posto em ação na década de 40, onde já se previa um mundo comandado por uma única superpotência, os Estados Unidos, e dessa forma, será muito difícil mudar as regras do jogo.
No acordo de Bretton Woods,1944, o dólar substituiu o ouro como moeda de referência mundial. O inglês avançou sobre as outras línguas e passou ser o idioma padrão internacional, e o rolo compressor americano esmagou, um a um , os obstáculo à escalada pela hegemonia mundial.
Para os “Iluminatti”,como são conhecidos um grupo de eminências pardas , que ditam as normas aos presidentes americanos, através de manobras e organismos políticos devidamente alinhados, seria possível manter a “paz mundial”, enquanto nos bastidores, as demais nações, excessão da "Mãe Inglaterra", seriam gradativamente enfraquecidas e controladas economicamente. Este “Board” de executivos americanos, são , em verdade, os donos do mundo, e sem o aval dos quais, ninguém ocupa, impunemente, o salão oval da Casa Branca.
O império da informática O novo Imperador
Todos os presidentes americanos têm um código de conduta e uma carta de intenções, para com o “Board”, a ser cumprida. Jimmy Carter, por exemplo, se distanciou dessas diretrizes e não teve o seu mandato prorrogado. Já está tudo delineado, desde os anos 40 e cabe a cada presidente "tocar a obra", e não deixar morrer o Sonho Americano, mesmo que, para isso, tenha que se utilizar a face mais cruel do poder :o poderio bélico, contra o qual, não há argumentação lógica.
Um império de fato
Cabe a nós, que não tivemos a "sorte", ou o infortúnio de nascer nos Estados Unidos , pedir a Deus que abençoe todas as nações, e não somente a América.
Que possamos também bater no peito, e dizermos, sem vergonha de sermos ouvidos:
007f40>Orgulhosos ffff00>em 0000ff>sermos 007f40>brasileiros.
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