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Cronicas-->A Clínica -- 11/11/2006 - 12:50 (Deborah Douglas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Todos na clausura.
Para alguns,
Um tempo de espera para a cura
Para outros um tempo de reflexão
Há quem se sente numa prisão.
Todos medicados.
Loucos eram taxados
Será?
Médicos entram, conversam, medicam
E saem satisfeitos por fazer a sua parte
Fizeram?
Histórias e comportamentos mirabolantes
Consumo de drogas
Por desespero?
Ou por ir atrás de um companheiro?
Juventude sem ambição
Sem um propósito de vida,
Sem uma bandeira em punho, assim erguida
Se entregam às drogas então.
Uma mulher deprimida
Seu maior desejo era morrer
Tinha tudo na vida,
Mas não era suficiente. A única saída: perecer.
Aquela outra.
Aquela que andava de um lado para o outro
Com o rosto marcado por rugas profundas
Qual será o desgosto?
Homens feitos, todos dopados
Por comportamentos estranhos (o que se pode chamar de estranho?)
Se sentavam num canto, acuados.
E todos taxados de loucos. Será?
A regra pré estabelecida dita um comportamento normal
Fugiu daquela regra, você é um marginal.
O que leva toda essa gente
A sentir o que sente?
Ainda não foi descoberta a cura ou o remédio eficiente
Para curar os males da alma
Dopa-se o corpo, conversas vagas. Decentes?
E assim segue a vida da clínica.
Uns saem sorridentes,
Mas tornam a voltar, às vezes como indigentes.
Outros estão curados.
Como pode esta afirmação,
Com tamanha pretensão,
Ditar que a volta à normalidade (que normalidade?)
É a cura da desigualdade?
É a cura da carência?
Da vida sem perspectiva,
Da ausência?
A maior sensibilidade
Nos tira da pseudo normalidade.
A maneira de agir de cada um
É diferente de pessoa pra pessoa.
Cada um com uma resposta diferente
Isso não é loucura, é gente!
Todos nós,
De louco temos um pouco.

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