Em 1953, reuniu-se em Moscou o Bureau do Conselho Mundial da Paz. Kuo-Mo-Jo, sábio chinês, que conhecia 50 mil ideogramas chineses (para ler um jornal basta 3 mil, um erudito conhece 10 mil), que foi 2 vezes ministro de Chang Kai-Chek, que era membro do Bureau Político do PC chinês, que era vice-presidente da República Popular da China, vice-presidente do Conselho Mundial da Paz e do Júri do Prêmio Internacional Stálin, também participou da reunião.
Kuo-Mo-Jo, na reunião, não estava interessado nos assuntos então tratados. Seu interesse estava fixo nos enormes seios de Valentina, prestes a saltar do vestido decotado. Na China, os seios são região erógena por excelência, sempre escondidos e esmagados por faixas de pano que impedem seu crescimento.
Kuo não titubeou. Deu a volta à mesa, parou em frente de Valentina e segurou-lhe os seios, “neles os prendeu, dava a impressão que para sempre” - segundo relato de Jorge Amado no livro “Navegação de Cabotagem”.
Muito sábio esse Sr. Kuo-Mo-Jo.
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