Um cafajeste de uma pequena cidade aborda o padre na rua e segreda:
- E o seguinte seu padre, eu nunca me confessei, mas, já estou ficando velho e resolvi me confessar. Só que eu gostaria de me confessar com um anjo, tem jeito ?
- Bem, meu filho, com um anjo e meio difícil, por que você não se confessa comigo?
- - Não, seu padre, eu tenho dois pecados gravíssimos e gostaria que fosse com um anjo.
- Não pode ser com o sacristão ?
- De jeito nenhum, seu padre. Tem que ser anjo mesmo.
- Então esta bem, vá a missa de domingo que eu vou providenciar um anjo para você.
- Muito obrigado, seu padre! Eu sabia que o senhor daria um jeito.
E lá se foram: o cafajeste aliviado por ter resolvido seu problema e o padre preocupado com o problema do cafajeste.
Chegando a igreja, o padre bolou um plano. Chamou o sacristão e explicou como iria funcionar:
- Vamos fazer o seguinte: eu vou vesti-lo de anjo e depois amarro uma corda em volta do seu corpo e vou descendo-o sobre o confessionário, conforme eu for descendo, você vai batendo as asas. O que você acha?
- Acho que não poderia ser melhor. Está perfeito.
Chega o domingo e a hora de executar o plano. E lá vai o sacristão batendo as asas sobre o confessionário.
O cafajeste já estava a sua espera. Então o anjo, com voz angelical, pergunta:
- Meu filho, por que você não quis se confessar nem com o padre e nem com o sacristão?
- Sabe o que é seu anjo, é que eu estou comendo a mãe do padre e a mulher do sacristão, entendeu agora porque eu não queria me confessar com eles?
- Entendi meu filho. Então eu lhe dou como penitencia, 20 Ave Maria pela mãe do padre e 200 Pai Nossos pela mulher do sacristão. Está bem, meu filho?
- Justíssimo, seu anjo. Por isso que eu queria me confessar com quem entende. 200 Pai Nosso pela mulher do sacristão, contra 20 Ave Maria pela mãe do padre é mais que justo, pois a mulher do sacristão e 100 vezes mais gostosa que a mãe do padre. Agradeceu ao anjo e saiu.
O anjo fez um sinal para o padre que o puxou de volta.
E o padre, todo curioso, pergunta ao, agora, sacristão:
- E ai, meu filho, como foi a experiência?
- Horrível seu padre. Só sei que desci como anjo, subi como corno e estou falando com um filho da puta.
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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
dacunha10@hotmail.com |