Perdoar?
Perdoar? como? eu é que preciso
De perdão mais urgente que todos.
Padeço... e sofre muito o juízo
Ante a cena e completos engodos.
Nem me lemro de que lhe propus
Viver calmo, sereno e honrado.
Sei apenas: se foi nossa luz,
Apagou-se o viver ao seu lado.
Sem remédio esse mal mais se agrava
(Tudo escuro no mundo de adeus!)e,
Soberba, alega, em sentença brava,
Que perdi o carinho e o amor seus.
* Brasília, DF, 23/12/2013.
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