Fluo pela vida adentro,
Natal e Ano Novo a seco,
nada me tira de centro,
e rezo em qualquer beco.
Saio da casa dos oitenta
nesta semana ainda,
minha balança aguenta,
sempre me dá boa-vinda.
Alface, mirtilo e morango,
azeite e outros caldinhos,
salmão, bacalhau, ou frango,
comedidos, aos pouquinhos.
Em jejum, três copos d’água,
outros amparam meus chás,
indianos, daqui e da Nicarágua,
com sucos da Sicília e de cajás.
Pesagens noturna e matutina
mostram que, dormindo, emagreço,
busca de silhueta mais fina
exige bom esforço desde o começo.
O verde da misericórdia e da cura,
em níveis neurais, sinápticos e hormonais,
flui em mim com rara apostura,
como grandes marés de águas-iguais.
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