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Artigos-->101. AFLIÇÃO SOCORRISTA — ROBERTO -- 29/01/2003 - 07:17 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O sol da manhã brilhava intensamente, quando obtivemos notícia do plano superior de que estava em andamento crime de lesa-pátria a ser perpetrado por um dos “figurões” da política brasileira. Corremos em socorro das vítimas que não seriam outras senão o conjunto da nação. Embora tenhamos chegado atrasados, lá se encontravam outros amigos da espiritualidade, trabalhando para que o crime não se concretizasse.



Realmente, foi por pouco que não encontrávamos situação que iria penalizar faixa muito extensa de pessoas, a maior parte de idade avançada, pois o que se maquinava era frustrar a expectativa do recebimento dos proventos da aposentadoria e das pensões, ao mesmo tempo que se visava aproveitar-se dos momentos finais de permanência no poder para usurpar os cofres públicos, relegando aquela parte da população ao ostracismo de caráter financeiro.



Sabemos que outros crimes estão em andamento, mas estamos alertando os futuros ocupantes dos cargos e funções, sob a responsabilidade de quem estará gerir os destinos da administração, para esse verdadeiro assalto aos cofres e essa imensa distribuição de bens coletivos para a engorda financeira e política dos que estão em vias de deixar o governo. Este vai ser um dos problemas mais sérios a ser enfrentado pelos que estão ascendendo na escala hierárquica da burocracia, a quem caberá velar pelo cumprimento das leis específicas que conduzirão o povo à sua rota de ascensão como um todo.



Não são poucos, entretanto, os espíritos envolvidos em resguardar os interesses da população e tudo têm feito para sustar os atos de vandalismo que estão preparados em inúmeros setores da administração pública. Mais parecem formigas esses indivíduos que se cruzam pelos corredores palacianos, em busca cada qual de conseguir gorda fatia do bolo. Não vai ser fácil debelá-los, fazendo-os recuar de suas malévolas intenções. São vorazes na poda das folhas viçosas das árvores do tesouro nacional. E o pior é que têm em mãos todos os recursos e todo o conhecimento de que necessitam para levarem a cabo as suas mazelas e conchavos.



Este é caminho muito penoso para quem for trilhá-lo, mas são muitos os que nos escapam e perpetram os atos ignominiosos com os quais vão ter de se haver quando da prestação de contas deste lado da realidade. Aproveitam-se da ocasião como ladrões que são, mas não terão do que se vangloriar no momento aprazado para saldarem os seus débitos. Aí a água vai ferver e não terão como refrescar-se. Como irão burlar o ajuste de contas, se não mais estiverem no topo guiando a própria prestação? Não saberão como enfrentar os ditames de sua consciência culpada e muito terão para lamentar.



É por isso que estamos correndo atrás dos que estão prestes a cair, para tentar impedi-los, insuflando-lhes nos corações temores santos, para que venham a suspender a tempo a perniciosidade de suas atitudes em detrimento da população. Não será tarde demais para alguns que perceberam que seus atos poderão ser acoimados de falcatruas e poderão vir a ser categorizados como ilegítimos, capazes de sofrer perquirições judiciais e condenações na área da jurisprudência terrena. Não são poucos, entretanto, os que visam permanecer impunes, como sói acontecer nestes momentos de transição administrativa e se arriscam a ser confiscados pelo poder que em breve se instalará.



Sorte deles, se puderem ser descobertos logo e punidos pelos homens, pois terão oportunidade de refletir sobre os males que praticaram e terão chance de, através do arrependimento, recambiar-se ao sadio caminho da confraternização. Honestidade, pois, é a palavra de ordem que estamos insuflando nos corações de quantos sabem que deixarão o poder.



Se vamos obter sucesso é de somenos importância. O que vale é a atitude que cada qual deve tomar diante da tentação. Caso nosso trabalho socorrista não atinja a todos, porque estão infensos à nossa influenciação, paciência! Iremos mais tarde prosseguir, em outras circunstâncias, a nossa missão de alertar para os prejuízos que tais cometimentos impensados certamente causarão.



Não são poucos os que rejeitam a nossa oferta. Nós sabemos que temos, ao nosso lado, experimentados socorristas que pouco êxito estão logrando, pois os corações estão duramente cerrados e as pessoas não estão crendo em que serão devidamente cobradas no momento oportuno. Esta inconseqüente atitude é o que mais atemoriza, pois pode gerar no coração dos que advierem em sucessão revolta e espírito de vingança que, para eles mesmos, serão, por sua vez, altamente onerosos.



Eis porque nos preocupamos com o momento atual e esta preocupação nos leva a orientar os textos para a advertência. Esperamos em Deus que alguém seja atingido por nossas palavras e possa agir mais coerentemente com as fórmulas evangélicas, eximindo-se de praticar atos criminosos que, se encadeados forem, poderão carrear outros procedimentos indevidos, resultando em conflito generalizado de grande extensão, extremamente prejudicial à nação. Todos os que partilharem conosco de nosso temor ergam prece aos céus e clamem a Deus que envie seus mensageiros mais iluminados para que venham sustar a delinqüência no poder público, encaminhando cada um de nós para as tarefas a que nos destinamos, em função do soerguimento necessário para a refacção de nosso objetivo final de buscar com afã e incessantemente o reino do Senhor.









COMENTÁRIO — MANUEL



Queremos comentar o texto do irmão Roberto, que muito pode favorecer interpretações dúbias. Claro está que tem muita razão em apresentar seus temores para com o compromisso que as pessoas ligadas ao governo central estão demonstrando com relação ao seu próprio desenvolvimento espiritual. É evidente que são muitos os que buscam locupletar-se neste fim de mandato presidencial.



Mas a situação não é tão negra assim, do ponto de vista espiritual, pois se trata de seres imperfeitos, como todos nós somos, e que tendem a manipular o poder público de que estão investidos em favor de si mesmos, de seus parentes e apaniguados. São pessoas que se acostumaram, por anos a fio, a esse tipo de atitude perniciosa para o grosso da população, mas que se sentem escudadas pelos seus predecessores, na crença de que os que os sucederem praticarão igualmente os mesmos atos. Mais prejudiciais são os que não vêem além do campo material e fazem o que fazem no puro deleite de destruir o que poderia ser aproveitado pelos próximos ocupantes de seus cargos.



Mas não é objetivo nosso acrescentar mais elementos que ampliem o quadro descrito pelo irmão Roberto, senão daríamos a mesma impressão de que tudo está perdido. Não é bem assim. Existem muitos trabalhadores no plano espiritual que se encarregam de vigiar este tipo de crime e que estão aptos a orientar a recondução dos que agem sob o impulso da avidez, da cobiça, da ganância.



Não é, portanto, de se deixar espantar ou atemorizar. A nossa atitude deve ser serena, condizente com os ditames das leis do amor e da caridade. Sendo assim, embora saibamos que muitos terão de sofrer até que venham a bem compreender o que de mau fizeram, não vamos deixar a idéia de que tudo está perdido.



Claro está que essas atitudes nocivas à maioria do povo “silencioso” são altamente repudiadas por nós, que teremos mais que trabalhar na orientação e no socorro às vítimas “inocentes” que sofrerão, em última análise, as conseqüências dos desvios dos valores destinados ao pagamento sagrado dos salários, das aposentadorias e pensões. Mas isto também não nos aflige, pois sabemos que a nenhum de nós está reservado fardo que não estamos em condições de transportar. Confiando, plenamente, na justiça divina, iremos superar esses fatos que tanto cuidado trouxeram ao irmão Roberto, que, precavido, traz aviso de indelével sensibilidade pela segurança emocional dos que se envolveram nos acontecimentos.



Quanto a isto, é oportuno frisar que a mensagem não peca senão pela precipitação, pois os sentimentos envolvidos demonstram grandeza espiritual e moral.



Parabéns ao irmãozinho que tão sofrido se apresentou e leve reconfortante abraço de todo o grupo e a certeza de que saberemos, em conjunto, contornar as dificuldades, para honra e glória de Nosso Senhor Jesus Cristo.



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