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Poesias-->SAL -- 29/08/2013 - 22:23 (Manoel de Oliveira Santos) |
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SAL
Nada é tão quente e vivo
Quanto o sentir de um beijo
Até o beijo não vindo
Até o sal que no peito
Leva-me porta adentro
Como perfume sem freio
Torpe e envenenado de amor
Canto que ao sol me leva
Lenço a corar sem vento
Livro que sempre chorou
Sem pétalas nem contratempo
Mas quando o piano calar...
E teu respiro for batente de porta
Nem minha caligrafia torta
Meu corpo irá te negar
E você então voltará
E dirás que teu colo me adora
Que não vive sem meu tocar
E me pedirá pra escrever poesias
No afago de suas costas
Criado por: Manoel de Oliveira Santos
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