Eu tenho um bom amigo heptagenário,
porém mais jovem do que eu sou, cismado
por eu usar a morte no temário
(às vezes...) do que tenho publicado...
Fenecer, que fazer, é o nosso fado,
sua agente nos chama sem horário
– não estou, entretanto, condenado
a um breve fim... Se o amigo corolário
pensa ser esse do que tenho escrito,
fique tranquilo, não tem nada a ver,
não há porque ficar, destarte, aflito...
Há que seguirmos jovens!... É questão
de espírito... Vivamos com prazer,
há muito pela frente... Por que não?...
A Jayme Kopelman
13/12/2010 |