Se Afonso Celso fosse vivo agora,
ainda creio que se ufanaria
– veria o ilustre conde, sem demora,
as virtudes que temos hoje em dia...
O progresso que existe aí a fora,
as indústrias dar-lhe-iam euforia,
feitos encontraria a cada hora,
nossa ponte estaiada o encantaria...
Otimista demais que foi, no entanto,
os olhos não teria para o mal
que em tantas partes nos aflige, e quanto
– como estão a saúde, a educação,
a iniquidade crônica social,
a velha impunidade, a corrupção...
08/12/2010 |
