Quando vêm-me lembranças do passado,
da juventude que não volta mais,
alegria e tristeza, lado a lado,
ficam comigo, entre sorrisos e ais...
No devaneio certo estão meus pais
e outras figuras desse clã premiado,
como também amigos figadais
e amores sem pecado ou com pecado...
Tempos bons, justificam uma vida,
e se hoje muita coisa é só lembrança,
essa recordação é assaz querida...
Agora há os filhos, netos e – talvez
não devesse dizer – uma esperança
de que lembrem-me assim, na sua vez...
17/11/2010 |