Talvez por não ter nada que dizer,
o discurso de Lula não tem mais
o messiânico tom e passa a ser
mais sóbrio, sem promessas colossais...
Outro mote parece ele ora ter,
da paciência, que invoca nos locais
onde fala, qual fosse esta um dever
permanente de todos os mortais...
Paciência para que?... Vermos passar
um governo que murcha, se esvazia
e nada faz, nem mesmo o basilar?...
De fato, há que se ter muita paciência
para ver repetir-se todo dia
esse pedido de Sua Excelência...
07/04 |