Voltando à sinfonia derradeira
desse gigante da composição,
para lhe aquilatar a dimensão
há que sorvê-la atentamente, inteira...
Nessa obra gigantesca, verdadeira
despedida da vida, confissão
de desespero e, após, resignação,
a morte sempre espreita, sorrateira...
Desse drama sinfônico profundo,
devaneio da mente delirante
no embate da passagem a outro mundo,
respeitando obras tantas que há, geniais,
ouso dizer: é a mais emocionante
das sinfonias que eu ouvi jamais!...
11/03
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